Não que tenha sido uma escolha errada, mas, talvez, não a tenha feito no momento certo. Talvez fosse meu coração pedindo, apenas, que desse, quem sabe, a chance de experenciar a grandeza de algum sentimento. Ou fosse, então, uma necessidade de um ego já tão doente e machucado. E a sensação que tenho é de que esteja enterrado. Não sei se vivo ou morto, mas está enterrado. Só espero que não queira, um dia, exumar o corpo.
É, a vida será sempre essa busca por algo maior. Corrida que faz exaurir nossas forças. Por vezes, se faz vã. Vez em quando, acertamos o passo. É lugar de tropeços e, com muita sorte, não haverá quedas. Aonde tudo vem e vai, quase nada, realmente, fica. É estação onde não há hora marcada. É exílio em que exalamos, a sós, tudo aquilo que somos. Sonho pueril, carregado de uma inocência nem sempre evidente. É, por vezes, palavra não dita. É ser o que nem sempre se é. É estar sempre preso a alguma coisa, mesmo que seja à liberdade. Busca por sentido mesmo sem haver sentido. Desejo ardente, cheio de conteúdos a serem resolvidos. É via de vários sentidos. Mentira contada com sinceridade. Jogo sem placar em que o vencedor é aquele que sai com poucas marcas. Sãos sobre o papel em branco com vontade de escrever que, um dia, receberam de ti o mesmo amor que lhe foi dado, sem reservas.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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Dissonante
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Ali estava aquele corpo frio, exalando o mínimo de vida. A respiração fraca, os batimentos descompassados, os olhos sem brilho, suando água e sangue. Tratava-se de homicídio doloso. Bom, a morte ainda não acontecera de fato, mas era um perigo eminente. Seu acre sabor já podia ser sentido. Vez e outra, ouvia-se seu choro em meio a uma prece feita pausadamente. Talvez a vida já findara a muito, mas estava tão extasiada que não se dera conta. Agora era questão de tempo até que o último suspiro seja dado. Causa da, não concretizada, morte? Amor culposo, que é quando não se tem a intenção de amar. É um mal que aflinge várias almas e que se encarrega de destruir, sem mais delongas, o coração da vítima. Suas cicatrizes? Jamais serão apagadas. Amor mal resolvido é algo que se paga em pequenas prestações. Quando se é acometido [por ele], quase que não dá para evadir. Pois bem, ainda há um rumor baixo e confuso, mas vida... já não se vê [claramente]. Quem nunca morreu por alguém?
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De onde vem a poesia?
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira. Inspira. Sinta o ar invadir seus pulmões. Segura. Segura. Segura.Agora solta devagar. Vai ouvindo seu corpo falar contigo. Ouça sua circulação, seu coração batendo. Com certeza, será bela, a poesia!
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Intransitivo
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Estávamos andando, meu amor e eu. Buscávamos um terceiro elemento, ou não. Tínhamos acostumado à nossa presença, apenas. Olhávamos tudo, Atentamos aos detalhes.Ora, vai que ele passa e não o percebemos?
Resolvemos sentar. Talvez parados ficasse mais fácil encontrar o que tanto[nem tanto assim] desejávamos. Quantas cores! As pernas passavam. Os olhos não se encontravam. As bocas permaneciam fechadas. Silêncio enlouquecedor. Frágeis relações. Se quiserdes viver uma verdadeira história, feche os olhos. Melhor! Abra-os. Precisamos, o mundo e eu [e o meu amor], enxergar as coisas como são. Só assim a hipocrisia nos abandona. De repente, ouvi um suspiro precedido de um sussurro. Era meu amor. Estava cansado de tanto pelejar, em busca de algo que ainda nem sabia o que era. Sabíamos que, talvez, estávamos direcionados para o lugar errado. Ao mesmo tempo, os sonhos não eram vãos.
Levantamos e demos as mãos. Pela primeira vez, conseguimos entender. Meu amor e eu ... era apenas disso que precisamos [nesse momento].
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Sentir em estado bruto
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Sabe?! Certo dia, decidi que veria as coisas com outros olhos, mas não no sentido literal. De um modo diferente, entende? Humn... como? Então, não sei, ainda...
Estava cansada. Via sempre as coisas cerceadas pela janela. Tudo era finito.
Uma vez, com o transito parado, olhei para fora e lá estava ela. Paralisado, com o olhar absorto. Coloquei-me, então, a observá-lo. Tinha um sorriso doce nos lábios. Os cabelos eram castanhos, o que realçavam a pele alva e as poucas sardas. Transpirava liberdade. Mas o via tão distante. Fechei, então, os olhos e sorvi um pouco daquele ar já tão poluído com a pressa e com a mediocridade das relações humanas. Aspirei-o como se, assim, fosse trazê-lo para dentro, inundando meus pulmões com tão livre e único momento. Abri os olhos e já não o vi mais. Os carros avançaram e eu já estava longe. Virei para frente e voltei ao meu mundo.
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Solilóquio
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Desejava avidamente ouvir, de novo, aquela música que tanto a envolvera. Mas, de repente, misturou-se com outras melodias e, por isso, não mais tocava. E, tentando relembrá-la, cantarolava outras. A letra, assim como o tom, havia se perdido. Agora, nem as mais vívidas memórias ajudariam-na a lembrá-la. E, mesmo assim, fechava os olhos. E os fechava com tanta força, como se, dessa forma, conseguiria tê-la de volta. Talvez seja porquê as lembranças das vezes que a ouviu sejam intensas. Mas, talvez, devia mesmo é pensar na história. Sim! Que bela história... Mas, não era a que desejava. Era outra. Será que a perdera de vez? Só que, as belas músicas não são lembradas para sempre? Ou não? Talvez toda história tem um fim...
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Depende dos olhos que veem
terça-feira, 31 de maio de 2011
Tinha 5 anos quando a conheceu. Lembrava dos pequenos dedos em sua mãozinha um pouco gordinha. Dos olhos castanhos bem abertos e aquele sorriso doce. Das sardas que se espalhavam sobre o nariz e bochechas. Ah, Lisa! Mas, quando completara 10 anos, não a viu na festa. Não mais se encontraram.
Logo veio a primeira namorada, mas não o primeiro amor. Ainda pensava em Lisa. Os sonhos continuaram e a morte levou sua noiva pelas mãos. Perdeu-se. Sentou-se diante do mar. A maresia sempre o fazia bem. De repente, sentiu alguém se aproximar.
- Oi, senti saudades!
Era Lisa, que já não possuía mais a ternura e inocência no olhar, mas que tinha o mesmo cheiro. Abraçou-a como se pudesse colocá-la dentro de si. Olhou-a terna e amorosamente. Beijou-lhe a face e, dessa vez, disseram apenas até logo.
- Alô? Adivinha quem voltou!
O que não esperava era a reação que tivera ao ouvir a notícia.
- Lisa voltou?
Houve um longo silêncio.
-Mas... isso não é maravilhoso, mãe?
- Bom... não é quando Lisa não existe.
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sábado, 28 de maio de 2011
"Calar-se e sorrir.
Não compreendia o porque continuava se enganando"
Carol Avlis
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Impar
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Talvez não acreditasse em deus. Ou ,talvez, não tinha ninguém,ou,essa, era sua oração. De qualquer forma, caminhava,acompanhado pela sua música. Ora, quem precisa falar se têm uma gaita? A melodia o levava e, assim, não andava sozinho.
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Para tão pouco tempo, parecia impossível tanta amizade
terça-feira, 26 de abril de 2011
Era como se a conhecesse há tempos. Tinham os pensamentos cadenciados. Bastava estarem juntas. Apenas um olhar era o suficiente. Ora, talvez realmente já se conheciam. Ou talvez se verem fora somente consequência. Mas, independente do tempo, podia-se perceber que, ali, há algo muito intenso e verdadeiro. Com certeza, é amizade.
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Libertar ...
domingo, 24 de abril de 2011
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Clara caminhava, leve, vestida com seu jeans surrado, camiseta branca e o velho all star azul. Thomas, andava a passos largos, elegante em seu terno de linho, cabelos penteados e sapatos engraxados. De repente, o rosto se mostra por entre os cabelos. De repente, perde-se naqueles olhos nem tão verdes. Um doce sorriso desconcerta-o. "Concentra-se!" Como podia ser tão linda? "Contas a pagar; reunião amanhã; cliente novo... Ah, que bela moça! Volta! Concentração!" De repente, estava sozinho. De novo.
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Eu não entendo porquê não entendo
E aqueles olhos fitavam-me como se eu fosse alheia a sociedade.O que será que via? Me intrigavam, seus sorrisos. Havia um certo mistério naquele balbuciar. De repente, deparei-me com um espelho. O que chamava a atenção de tantos curiosos? O que enxergavam, em mim, que não conseguia ver? Talvez fosse diferente demais dos outros. Ou seria por ser igual? Seja o que for, queria gostar do que via.
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Entregar-se e amar.
Foi assim que, nunca mais, se encontrou.
Carol Avlis
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Silenciar ...
Aqueles olhos incomodavam-na.
Fitava-o, na esperança de entendê-lo.
Não conseguia compreender o estranho brilho em seu olhar.
Via-o sempre quieto, se esgueirando, sozinho.
Talvez preferia observar, apenas.
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Marcadores: Putz, você é louco ou o quê?
Quer namorar comigo?
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Decididamente, saltou do sofá. Sentia que não mais podia esperar. Precisava falar-lhe naquela hora. Correu até sua casa e chamou-a. Surgiu, então, aquele sorriso que lhe tirava o sono, há tempos. Devagar, caminhou em direção a ele. E, antes que pudesse abrir o portão, ouviu-o gritar. Frente ao pedido, os olhos, que estavam baixos, levantaram-se e se encontraram com os dele. As palavras sumiram. As mãos não sabiam o que fazer.Ficaram sem ação. A respiração estava ofegante e o coração disparado.As faces estavam rubras. De repente, desconcertado, resolveu ir embora. Todavia nunca souberam se daria certo.
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Antes que o dia acabe.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A frieza em seus olhos, fazia estremecer.
Buscava àquela doçura que conhecera.
Desejava àquela ingenuidade, de novo.
Sentia-se dependente daqueles braços.
Mas ... onde estava seu calor?
As mãos, gélidas, percorriam seu corpo.
Sem amor, entregaram-se à rotina.
Perderam, com o tempo, o ardor de estarem juntos.
Tornaram-se padecentes dessa perniciosa solidão.
Onde estavam aqueles amantes?
As bocas não se reconheciam mais.
Os corações estavam disritmados.
Eu te amo já não fazia sentido.
A isso, chamaram de amor.
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Singular
terça-feira, 22 de março de 2011
Com os olhos desejosos, observava o horizonte.
Travara, então, uma conversa com o pôr do sol, com o vento, com a noite que começava ...
E, com o silêncio de seus interlocutores, acabara por discorrer de forma egocêntrica.
Eles a escutavam com aparente interesse.
De repente, uma voz, sutil, fala-lhe:
"Oi. Quanto tempo, amiga!"
Não a reconhecia.
Mas era tão reconfortante.
E, mesmo cheia de temor, decidiu ouví-la.
E aumentava.
Transformara-se em, quase, um grito.
"Calma! O que teme?"
Como poderia saber?
E que voz acolhedora.
Onde se escondera por tanto tempo?
Sabia, apenas, que era dela que precisava ...
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Caleidoscópio
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sempre desejara alcançar tamanha satisfação.
Se deleitava em imaginar momento tão prazeroso.
Perdia-se naquele obstinado pensamento.
As emoções se misturavam.
Anseava, com sofreguidão, viver.
Avidamente, buscava.
Entregava-se à insanidade dos seus instintos.
Prendia-se à grandeza de sua liberdade.
Auspiciosa solidão.
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Rendição
terça-feira, 15 de março de 2011
O vento e o cheiro da terra molhada eram prelúdio da chuva que se formava.
Já podia senitr as gotas molharem-lhe os cabelos e tocarem-lhe a face.
Logo, cai o primeiro pingo.
Enquanto correm, continuava,ela, ali, com os olhos fechados.
Perto dali, a vida também passava lentamente, para ele.
Pareciam estar na mesma cadencia.
Não se conheciam.
Porém, suas almas comunicavam-se.
Frágil ligação.
Docemente se encontravam.
Se entregam.
Viviam ...
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Marcadores: E foi assim que a caneta se apaixonou pelo lápis
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Refugio-me em seus lábios.
Em seu abraço, encontro meu bálsamo.
Seus olhos são labirintos, nos quais desejo perder-me.
De repente, te encontro.
De repente, quero que sejamos um só.
Talvez meu medo de perder-te, afaste-o de mim.
Talvez minha boca não diga o que se faz necessário falar.
Meus olhos mentem e tentam esconder o que o coração grita.
A razão, as vezes, nos trai.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Vozes sussurradas, gritos roucos.
Eternizam-se num frenesi de corpos e bocas.
Riso indecentes.
Amam-se ardentemente, deixando-se dominar enquanto dominam.
Obliteram-se do mundo, esquecendo que essa é a última vez que estaram juntos.
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Trair
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Em meio a revolta, sentia-se só.
Desejava saber quando deixara ocorrer tal infortúnio.
Ora, como pode passar desapercebido, tal fato.
Talvez seja por causa dos vinte anos juntos.
Da confiança que depositara depois de tantos "sims".
Porém, podia, também, ser medo de ser abandonada.
Acostumara-se com a presença dele.
Decidiu que era preciso conversar.
Ao adentrar o quarto, encontrou-o sentado a beira da cama.
Trajava uma bermuda jeans e a camiseta que dera no natal.
Sentou-se ao seu la do e, em meio as lágrimas, apenas o abraçou.
Tentou se reencontrar naqueles braços.
Logo ouve-se a porta do banheiro.
Voltando-se, vê uma bela jovem sair usando apenas lingerie.
Sem olhar para ele, toma a bolsa nas mãos ao mesmo tempo que tenta esquivar dele.
Sabia que não podia fugir, mas, mesmo assim, tentou.
Sabia que não poderia apagar.
Desejou morrer.
Como pudera enganá-la tanto tempo?
E o futuro?
E o passado?
E assim, saltou.
Deixando toda a culpa dessa traição sobre ele.
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E, de tanto imaginar, tornou-a real!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Num abraço, os corações entraram na mesma cadencia.
A doce voz, embargada de tanta paixão, a sussurrar ao pé do ouvido, é seu deleite.
Os olhos, cheios de desejos, mantem-se fechados.
Os lábios se procuram.
Donas dos seus sonhos, fê-lo acreditar que tudo pudesse.
Então, por que foges?
Por que não ficas mais um pouco?
"Meu anjo de luz, sonho contigo todas as noites".
Enquanto espera torná-la real.
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Velhas palavras
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Promessas de ano novo? Não,não faço promessas. Oras, porque sei que não as cumprirei. Tá bom,tá bom. Sabe como é né?! As pessoas nos iludem com promessas, como se precisássemos de um prazo pra que nossa vida aconteça. Como se promessas de um ano melhor o tornassem melhor. Mas não! Não faz sentido. Promessas são palavras vãs, jogadas ao vento. As quais logo perdem seu valor, seu sentido. É igual aquele negócio de "a cor da roupa que usar na virada de ano influencia no que conquistará, blá blá blá".
O que espero? Ah, sonhos! Realizados, de preferência. Por quê? Ah, uma vida sem sonhos é vazia ... incompleta ... sei lá, é o que penso.
Amor? Vixi!... tá longe. Ué, porque está, oras. Não é uma coisa que se planeja, concorda? Até espero,confesso. Mas desejar ardentemente não dá, pois tem que acontecer naturalmente...
Tá, quanto a família é aquele negócio ... parente a gente não escolhe. Lógico que os amo, mas não preciso ficar junto o tempo todo, só isso.
Ah, só quero alguma coisa maior. O quê? Bem, nem eu sei ...
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