Em meio a revolta, sentia-se só.
Desejava saber quando deixara ocorrer tal infortúnio.
Ora, como pode passar desapercebido, tal fato.
Talvez seja por causa dos vinte anos juntos.
Da confiança que depositara depois de tantos "sims".
Porém, podia, também, ser medo de ser abandonada.
Acostumara-se com a presença dele.
Decidiu que era preciso conversar.
Ao adentrar o quarto, encontrou-o sentado a beira da cama.
Trajava uma bermuda jeans e a camiseta que dera no natal.
Sentou-se ao seu la do e, em meio as lágrimas, apenas o abraçou.
Tentou se reencontrar naqueles braços.
Logo ouve-se a porta do banheiro.
Voltando-se, vê uma bela jovem sair usando apenas lingerie.
Sem olhar para ele, toma a bolsa nas mãos ao mesmo tempo que tenta esquivar dele.
Sabia que não podia fugir, mas, mesmo assim, tentou.
Sabia que não poderia apagar.
Desejou morrer.
Como pudera enganá-la tanto tempo?
E o futuro?
E o passado?
E assim, saltou.
Deixando toda a culpa dessa traição sobre ele.
Trair
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, janeiro 19, 2011
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