Com os olhos desejosos, observava o horizonte.
Travara, então, uma conversa com o pôr do sol, com o vento, com a noite que começava ...
E, com o silêncio de seus interlocutores, acabara por discorrer de forma egocêntrica.
Eles a escutavam com aparente interesse.
De repente, uma voz, sutil, fala-lhe:
"Oi. Quanto tempo, amiga!"
Não a reconhecia.
Mas era tão reconfortante.
E, mesmo cheia de temor, decidiu ouví-la.
E aumentava.
Transformara-se em, quase, um grito.
"Calma! O que teme?"
Como poderia saber?
E que voz acolhedora.
Onde se escondera por tanto tempo?
Sabia, apenas, que era dela que precisava ...
Singular
terça-feira, 22 de março de 2011
Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, março 22, 2011
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