Estávamos andando, meu amor e eu. Buscávamos um terceiro elemento, ou não. Tínhamos acostumado à nossa presença, apenas. Olhávamos tudo, Atentamos aos detalhes.Ora, vai que ele passa e não o percebemos?
Resolvemos sentar. Talvez parados ficasse mais fácil encontrar o que tanto[nem tanto assim] desejávamos. Quantas cores! As pernas passavam. Os olhos não se encontravam. As bocas permaneciam fechadas. Silêncio enlouquecedor. Frágeis relações. Se quiserdes viver uma verdadeira história, feche os olhos. Melhor! Abra-os. Precisamos, o mundo e eu [e o meu amor], enxergar as coisas como são. Só assim a hipocrisia nos abandona. De repente, ouvi um suspiro precedido de um sussurro. Era meu amor. Estava cansado de tanto pelejar, em busca de algo que ainda nem sabia o que era. Sabíamos que, talvez, estávamos direcionados para o lugar errado. Ao mesmo tempo, os sonhos não eram vãos.
Levantamos e demos as mãos. Pela primeira vez, conseguimos entender. Meu amor e eu ... era apenas disso que precisamos [nesse momento].
Intransitivo
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, outubro 18, 2011
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