tag:blogger.com,1999:blog-10324090254860630332024-03-05T07:04:28.847-03:00IsegoriaBusco nas palavras o sentido do eu não dito...Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-10048023148861840702013-10-11T21:54:00.001-03:002013-10-12T19:06:57.398-03:00Ao tempoOs ponteiros do relógio pareciam emperrados. As horas não passavam. Via pernas caminhando com pressa. Mãos realizando seus trabalhos com agilidade. Mas o tempo... Ah! Esse rastejava.<br />
Talvez precisasse de um momento para ele. Algo que o permitisse fazer tudo à sua maneira. Enquanto corpos se transformavam em vultos. E não enxergavam que suas vidas escorriam sem serem verdadeiramente desfrutadas.<br />
Sábio é esse tal de tempo. Deleitava-se com cada instante, esmiuçando todas suas possibilidades. Degustava o que lhe era oferecido, de forma a distinguir e memorizar cada sabor. Os cheiros também eram percebidos. Assim como tonalidades e timbres e vibrações...<br />
Ora, essa me parece uma maneira inteligente de se apanhar à felicidade quando ela passar.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-60683955813772683892013-09-04T13:24:00.001-03:002013-09-05T13:43:25.872-03:00Abandono<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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O brilho já não era mais visto em seus olhos. Perderam o viço ao vê-lo partir.Ou terá sido antes?</div>
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Há muito não sentia seu calor. Suas mãos já não a procuravam. Ao anoitecer, via seu corpo só. O vazio passou a ser sua companhia. A felicidade escorreu por entre os dedos, como de gota em gotan e em seus lábioa jaziam as palavras de amor .
Um gosto amargo subia-lhe à boca. Ah! Como desejava ouvir seu susurro; a respiração ofegante durante o sono agitado; o jeito que mexia com as mãos ao contar-lhe uma história e como levantava as sobrancelhas ao relembrar os fatos.
Sentia falta dos sorrisos delicados e da forma com que a vida lhe soava mais leve. Mas, agora, doia-lhe a alma. Voltava-se ao nada e revivia o erro que cometera.
Sabia que não devia ter entregue todo seu ser.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcZuA4mjOHPS9JAwvWuHPcwVQ72f79vFpaMFYgp5JlyV8qT2VbuJvuQ_EYHUHwzBnaCjQeQUuuE4LU-B8AJ_iTrei4sTl-uz6gVGD-1hrceOEtk_VfLf5NIyrsSTLf7abiYuRMCq7O9UA/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcZuA4mjOHPS9JAwvWuHPcwVQ72f79vFpaMFYgp5JlyV8qT2VbuJvuQ_EYHUHwzBnaCjQeQUuuE4LU-B8AJ_iTrei4sTl-uz6gVGD-1hrceOEtk_VfLf5NIyrsSTLf7abiYuRMCq7O9UA/s320/download.jpg" /></a></div>
Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-83783013131278313142013-05-03T21:21:00.001-03:002013-05-03T21:21:44.621-03:00Nos olhos, um brilho diferente. Ninguém parecia enxergar a maravilha que, ali, acontecia. Um grito, inaudito, ecoava em seu coração. Palavras não cabiam naquilo que anseava dizer. Decidiu, então, manter em segredo. Porém, felicidade jamais fica escondida por muito tempo, e, cantando à capela e sozinha, Sofia a deixa escapar em uma gargalhada.
Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-49571722689116327482012-09-13T20:14:00.003-03:002012-09-15T10:16:00.776-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyw3gYctQN9AslPJVt-UJOTbITQRPEgBpFdGsL0hUFpg3ZSMxB2X8i3Tvc1abu74XCsS1Gykjv6r0j6TevJFmoVSVpGH3OE5te1FrsrXiibrxn0CWCkxFkrP0uwcOpi1-NiZLsjdMIcQ4/s1600/580801_398667523530716_704066772_n7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyw3gYctQN9AslPJVt-UJOTbITQRPEgBpFdGsL0hUFpg3ZSMxB2X8i3Tvc1abu74XCsS1Gykjv6r0j6TevJFmoVSVpGH3OE5te1FrsrXiibrxn0CWCkxFkrP0uwcOpi1-NiZLsjdMIcQ4/s200/580801_398667523530716_704066772_n7.jpg" width="200" /></a></div>
E, de repente,<br />
Ria sem querer.<br />
Intensamente o amava.<br />
Tinha certeza que sonhara com ele.<br />
Os seus olhos faziam-na estremecer.<br />
Nada, agora, poderia acabar com sua felicidade.<br />
<br />Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-4093083488249488312012-05-07T21:40:00.001-03:002013-01-11T09:13:03.522-02:00Por um fio ...<div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Aquele corpo já não lhe apetecia mais. Não conseguia ver o mesmo brilho em seus olhos. Sua respiração, pausada, quase não era sentida. A mão gelada já denunciava o pouco de vida que lhe restava. O coração, descompassado, esquecera a antiga cadência. Vozes eram sussurradas. Já sentiam que era chegada a hora. Preocupavam-se com o que precisavam fazer. Viam, ali, sonhos se esvaindo junto daquele restinho de vida. Foi nesse instante que decidiram libertarem-no de si.</span><br />
<br />
<em>Pedantes!</em><br />
<em>Pensaram que podiam ser Deus. Macularam àquele corpo sem manchas. Esqueceram que, mesmo quase imperciptível, ainda havia vida. Ignoraram àquela existência e entregaram-na à morte. Cercearam-no do direito de responder por si. Agora são corpos tão sem vida quanto àquele.</em></div>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-71835009636466032752012-03-20T20:39:00.001-03:002012-03-25T15:12:23.930-03:00De repente ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHvIfTS9w-dzH14aUo2Gm6YAd4Jv2C9teJTfWUBEXfogPu_Ezjr09fTS9ofjdvtqvpiFcga-a9Q_fSg3QYrLsOakE0PrtV6ieYbgYl9h3eP6OPu0UxufCef5iZuSGwotQ-njuEMYcgqs/s1600/12596.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHvIfTS9w-dzH14aUo2Gm6YAd4Jv2C9teJTfWUBEXfogPu_Ezjr09fTS9ofjdvtqvpiFcga-a9Q_fSg3QYrLsOakE0PrtV6ieYbgYl9h3eP6OPu0UxufCef5iZuSGwotQ-njuEMYcgqs/s320/12596.jpg" width="320" /></a></div><i><b> </b></i><i style="color: red;"><b>A</b></i>creditava que jamais o encontraria.<br />
Confor<b><i style="color: red;">M</i></b>ara-se com a ideia de que, talvez, não o teria por perto.<br />
P<b><span style="color: red;">O</span></b>rém, passou a enxergar a coisas de outra maneira, sobre outra perspectiva.<br />
E, assim, pode pe<i style="color: red;"><b>R</b></i>ceber que estava mais próximo do que imaginara.<br />
<br />
<i>Quando os olhos não veem, é preciso buscar no coração. </i>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-46666770566170555072012-03-09T17:04:00.000-03:002012-03-09T17:04:17.227-03:00ÂmagoJá não tinha pra onde fugir. Era como se corresse sem sair do lugar. Precisava conhecer àquilo que não lhe permitia sair dali. Saber quais as grades o prendiam. Avidamente, anseava libertar-se. Os olhos, absortos, pareciam nada enxergar. Tinha a sensação de que, seus sonhos, já não os tinha mais. De que não valia a pena buscar tudo o que, um dia, desejara. A boca já não se fazia tão eloquoente. Nada ouvia. Buscava com vontade um caminho, uma forma de distanciar-se de tal realidade. Ora, talvez fosse ele mesmo sua maior prisão.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-87024001571021147602011-12-21T11:58:00.002-02:002011-12-21T11:58:50.147-02:00Não que tenha sido uma escolha errada, mas, talvez, não a tenha feito no momento certo. Talvez fosse meu coração pedindo, apenas, que desse, quem sabe, a chance de experenciar a grandeza de algum sentimento. Ou fosse, então, uma necessidade de um ego já tão doente e machucado. E a sensação que tenho é de que esteja enterrado. Não sei se vivo ou morto, mas está enterrado. Só espero que não queira, um dia, exumar o corpo. <br />
<br />
É, a vida será sempre essa busca por algo maior. Corrida que faz exaurir nossas forças. Por vezes, se faz vã. Vez em quando, acertamos o passo. É lugar de tropeços e, com muita sorte, não haverá quedas. Aonde tudo vem e vai, quase nada, realmente, fica. É estação onde não há hora marcada. É exílio em que exalamos, a sós, tudo aquilo que somos. Sonho pueril, carregado de uma inocência nem sempre evidente. É, por vezes, palavra não dita. É ser o que nem sempre se é. É estar sempre preso a alguma coisa, mesmo que seja à liberdade. Busca por sentido mesmo sem haver sentido. Desejo ardente, cheio de conteúdos a serem resolvidos. É via de vários sentidos. Mentira contada com sinceridade. Jogo sem placar em que o vencedor é aquele que sai com poucas marcas. Sãos sobre o papel em branco com vontade de escrever que, um dia, receberam de ti o mesmo amor que lhe foi dado, sem reservas.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-26993411930411458412011-11-29T18:57:00.000-02:002011-11-29T18:57:19.794-02:00DissonanteAli estava aquele corpo frio, exalando o mínimo de vida. A respiração fraca, os batimentos descompassados, os olhos sem brilho, suando água e sangue. Tratava-se de homicídio doloso. Bom, a morte ainda não acontecera de fato, mas era um perigo eminente. Seu acre sabor já podia ser sentido. Vez e outra, ouvia-se seu choro em meio a uma prece feita pausadamente. Talvez a vida já findara a muito, mas estava tão extasiada que não se dera conta. Agora era questão de tempo até que o último suspiro seja dado. Causa da, não concretizada, morte? Amor culposo, que é quando não se tem a intenção de amar. É um mal que aflinge várias almas e que se encarrega de destruir, sem mais delongas, o coração da vítima. Suas cicatrizes? Jamais serão apagadas. Amor mal resolvido é algo que se paga em pequenas prestações. Quando se é acometido [por ele], quase que não dá para evadir. Pois bem, ainda há um rumor baixo e confuso, mas vida... já não se vê [claramente]. Quem nunca morreu por alguém?Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-16985944898041210222011-10-19T09:59:00.000-02:002011-10-19T09:59:40.356-02:00De onde vem a poesia?Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira. Inspira. Sinta o ar invadir seus pulmões. Segura. Segura. Segura.Agora solta devagar. Vai ouvindo seu corpo falar contigo. Ouça sua circulação, seu coração batendo. Com certeza, será bela, a poesia!Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-24290636714061738992011-10-18T14:20:00.000-02:002011-10-18T14:20:31.460-02:00IntransitivoEstávamos andando, meu amor e eu. Buscávamos um terceiro elemento, ou não. Tínhamos acostumado à nossa presença, apenas. Olhávamos tudo, Atentamos aos detalhes.Ora, vai que ele passa e não o percebemos?<br />
Resolvemos sentar. Talvez parados ficasse mais fácil encontrar o que tanto[nem tanto assim] desejávamos. Quantas cores! As pernas passavam. Os olhos não se encontravam. As bocas permaneciam fechadas. Silêncio enlouquecedor. Frágeis relações. Se quiserdes viver uma verdadeira história, feche os olhos. Melhor! Abra-os. Precisamos, o mundo e eu [e o meu amor], enxergar as coisas como são. Só assim a hipocrisia nos abandona. De repente, ouvi um suspiro precedido de um sussurro. Era meu amor. Estava cansado de tanto pelejar, em busca de algo que ainda nem sabia o que era. Sabíamos que, talvez, estávamos direcionados para o lugar errado. Ao mesmo tempo, os sonhos não eram vãos.<br />
Levantamos e demos as mãos. Pela primeira vez, conseguimos entender. Meu amor e eu ... era apenas disso que precisamos [nesse momento].Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-47531761221420030242011-09-06T18:58:00.002-03:002011-09-06T18:58:50.158-03:00Sentir em estado bruto<em>Sabe?! Certo dia, decidi que veria as coisas com outros olhos, mas não no sentido literal. De um modo diferente, entende? Humn... como? Então, não sei, ainda...</em><br />
<br />
<br />
Estava cansada. Via sempre as coisas cerceadas pela janela. Tudo era finito.<br />
Uma vez, com o transito parado, olhei para fora e lá estava ela. Paralisado, com o olhar absorto. Coloquei-me, então, a observá-lo. Tinha um sorriso doce nos lábios. Os cabelos eram castanhos, o que realçavam a pele alva e as poucas sardas. Transpirava liberdade. Mas o via tão distante. Fechei, então, os olhos e sorvi um pouco daquele ar já tão poluído com a pressa e com a mediocridade das relações humanas. Aspirei-o como se, assim, fosse trazê-lo para dentro, inundando meus pulmões com tão livre e único momento. Abri os olhos e já não o vi mais. Os carros avançaram e eu já estava longe. Virei para frente e voltei ao meu mundo.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-89885950071053168592011-08-23T21:09:00.000-03:002011-08-23T21:09:55.267-03:00SolilóquioDesejava avidamente ouvir, de novo, aquela música que tanto a envolvera. Mas, de repente, misturou-se com outras melodias e, por isso, não mais tocava. E, tentando relembrá-la, cantarolava outras. A letra, assim como o tom, havia se perdido. Agora, nem as mais vívidas memórias ajudariam-na a lembrá-la. E, mesmo assim, fechava os olhos. E os fechava com tanta força, como se, dessa forma, conseguiria tê-la de volta. Talvez seja porquê as lembranças das vezes que a ouviu sejam intensas. Mas, talvez, devia mesmo é pensar na história. Sim! Que bela história... Mas, não era a que desejava. Era outra. Será que a perdera de vez? Só que, as belas músicas não são lembradas para sempre? Ou não? Talvez toda história tem um fim...Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-20898599752566508562011-05-31T12:36:00.001-03:002011-12-14T12:17:01.992-02:00Depende dos olhos que veem<style>
st1\:*{behavior:url(#ieooui) }
</style>Tinha 5 anos quando a conheceu. Lembrava dos pequenos dedos em sua mãozinha um pouco gordinha. Dos olhos castanhos bem abertos e aquele sorriso doce. Das sardas que se espalhavam sobre o nariz e bochechas. Ah, Lisa! Mas, quando completara 10 anos, não a viu na festa. Não mais se encontraram.<br />
Logo veio a primeira namorada, mas não o primeiro amor. Ainda pensava em Lisa. Os sonhos continuaram e a morte levou sua noiva pelas mãos. Perdeu-se. Sentou-se diante do mar. A maresia sempre o fazia bem. De repente, sentiu alguém se aproximar.<br />
<i>- Oi, senti saudades!</i><br />
<i> </i>Era Lisa, que já não possuía mais a ternura e inocência no olhar, mas que tinha o mesmo cheiro. Abraçou-a como se pudesse colocá-la dentro de si. Olhou-a terna e amorosamente. Beijou-lhe a face e, dessa vez, disseram apenas <i>até logo. </i><br />
- <i>Alô? Adivinha quem voltou!</i><br />
O que não esperava era a reação que tivera ao ouvir a notícia.<br />
<i>- Lisa voltou?</i><br />
Houve um longo silêncio.<br />
-Mas... isso não é maravilhoso, mãe?<br />
- Bom... não é quando Lisa não existe.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-1718090342428565062011-05-28T13:49:00.000-03:002011-05-28T13:49:49.512-03:00<i>"Calar-se e sorrir.</i><br />
<i>Não compreendia o porque continuava se enganando" </i><br />
<br />
Carol AvlisCarol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-69221807964697879252011-05-16T14:59:00.000-03:002011-05-16T14:59:56.075-03:00ImparTalvez não acreditasse em deus. Ou ,talvez, não tinha ninguém,ou,essa, era sua oração. De qualquer forma, caminhava,acompanhado pela sua música. Ora, quem precisa falar se têm uma gaita? A melodia o levava e, assim, não andava sozinho.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-32238239825410790112011-04-26T13:16:00.000-03:002011-04-26T13:16:54.030-03:00Para tão pouco tempo, parecia impossível tanta amizadeEra como se a conhecesse há tempos. Tinham os pensamentos cadenciados. Bastava estarem juntas. Apenas um olhar era o suficiente. Ora, talvez realmente já se conheciam. Ou talvez se verem fora somente consequência. Mas, independente do tempo, podia-se perceber que, ali, há algo muito intenso e verdadeiro. Com certeza, é amizade.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSjdqQ6YFUXNWj33py3XNfGHmX5HuSaSTYfiMA3mGAUVcgmr_4X5AYt8eLTMc51lWAbLDmH8xHPjf2yMZvUTxsgR91DnN524fYu-KeqbiYjcfDksOedChhgSWshc142kTT3nqQ5BMnWuQ/s1600/IMG_94991.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSjdqQ6YFUXNWj33py3XNfGHmX5HuSaSTYfiMA3mGAUVcgmr_4X5AYt8eLTMc51lWAbLDmH8xHPjf2yMZvUTxsgR91DnN524fYu-KeqbiYjcfDksOedChhgSWshc142kTT3nqQ5BMnWuQ/s320/IMG_94991.jpg" width="278" /></a></div>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-39386349390078985482011-04-24T21:35:00.001-03:002011-04-25T12:30:01.547-03:00Libertar ...Quis abandonar os sonhos que a aprisionavam ...<br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqsqjW8vaXmelP-AS_48WC3c3oc2rhJCnQHc0KFwN4Fl_1Vq1vuk2I-WmuJMvyvJ8LKN1D_IzQsIe891Og-X35_zKQnOHpe5oyJdV3YSGRu2hZ1TxXO1oIGGLdeevxMrkvWGQGr8y4Xc/s1600/........jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqsqjW8vaXmelP-AS_48WC3c3oc2rhJCnQHc0KFwN4Fl_1Vq1vuk2I-WmuJMvyvJ8LKN1D_IzQsIe891Og-X35_zKQnOHpe5oyJdV3YSGRu2hZ1TxXO1oIGGLdeevxMrkvWGQGr8y4Xc/s400/........jpg" width="283" /></a></div>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-5886828409747502752011-04-15T12:40:00.000-03:002011-04-15T12:40:53.611-03:00Clara caminhava, leve, vestida com seu jeans surrado, camiseta branca e o velho all star azul. Thomas, andava a passos largos, elegante em seu terno de linho, cabelos penteados e sapatos engraxados. De repente, o rosto se mostra por entre os cabelos. De repente, perde-se naqueles olhos nem tão verdes. Um doce sorriso desconcerta-o. <i>"Concentra-se!" </i>Como podia ser tão linda? <i>"Contas a pagar; reunião amanhã; cliente novo... Ah, que bela moça! Volta! Concentração!" </i>De repente, estava sozinho. De novo.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-31455084712037702982011-04-15T12:26:00.000-03:002011-04-15T12:26:57.174-03:00Eu não entendo porquê não entendoE aqueles olhos fitavam-me como se eu fosse alheia a sociedade.O que será que via? Me intrigavam, seus sorrisos. Havia um certo mistério naquele balbuciar. De repente, deparei-me com um espelho. O que chamava a atenção de tantos curiosos? O que enxergavam, em mim, que não conseguia ver? Talvez fosse diferente demais dos outros. Ou seria por ser igual? Seja o que for, queria gostar do que via.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-43688454695212355952011-04-14T15:19:00.000-03:002011-04-14T15:19:26.444-03:00<i><b>Entregar-se e amar.</b></i><br />
<i><b>Foi assim que, nunca mais, se encontrou.</b></i><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Carol Avlis</b>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-49856126350110279492011-04-14T15:09:00.001-03:002011-04-14T15:11:50.131-03:00Silenciar ...Aqueles olhos incomodavam-na.<br />
Fitava-o, na esperança de entendê-lo.<br />
Não conseguia compreender o estranho brilho em seu olhar.<br />
Via-o sempre quieto, se esgueirando, sozinho.<br />
Talvez preferia observar, apenas.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-83226604793858627642011-04-14T15:00:00.000-03:002011-04-14T15:00:47.592-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinRIO54cW1m-my9U4EjSgsQIphn06mn1a7Neh65r2cFs1pfYD-BN4z3x1cshTvd_fmRMjhKvF2agBltJrBLULqfmHE4m-uhleHY6W0Xb3-S2SLZq7c1SJiOPM38mUyys1Zo7jSKkrwsbE/s1600/casal_olhar2%255B1%255D5R5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinRIO54cW1m-my9U4EjSgsQIphn06mn1a7Neh65r2cFs1pfYD-BN4z3x1cshTvd_fmRMjhKvF2agBltJrBLULqfmHE4m-uhleHY6W0Xb3-S2SLZq7c1SJiOPM38mUyys1Zo7jSKkrwsbE/s200/casal_olhar2%255B1%255D5R5.jpg" width="152" /></a><i><b>Envolveu-se na beleza daquele sorriso, esquecendo-se de que, jamais, seria seu.</b></i><br />
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<b>Carol Avlis</b>Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-49759719263134300822011-04-11T13:16:00.000-03:002011-04-11T13:16:07.286-03:00Quer namorar comigo?Decididamente, saltou do sofá. Sentia que não mais podia esperar. Precisava falar-lhe naquela hora. Correu até sua casa e chamou-a. Surgiu, então, aquele sorriso que lhe tirava o sono, há tempos. Devagar, caminhou em direção a ele. E, antes que pudesse abrir o portão, ouviu-o gritar. Frente ao pedido, os olhos, que estavam baixos, levantaram-se e se encontraram com os dele. As palavras sumiram. As mãos não sabiam o que fazer.Ficaram sem ação. A respiração estava ofegante e o coração disparado.As faces estavam rubras. De repente, desconcertado, resolveu ir embora. Todavia nunca souberam se daria certo.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1032409025486063033.post-39499489008991218572011-04-07T12:58:00.000-03:002011-04-07T12:58:38.182-03:00Antes que o dia acabe.A frieza em seus olhos, fazia estremecer.<br />
Buscava àquela doçura que conhecera.<br />
Desejava àquela ingenuidade, de novo.<br />
Sentia-se dependente daqueles braços.<br />
Mas ... onde estava seu calor?<br />
As mãos, gélidas, percorriam seu corpo.<br />
Sem amor, entregaram-se à rotina.<br />
Perderam, com o tempo, o ardor de estarem juntos.<br />
Tornaram-se padecentes dessa perniciosa solidão.<br />
Onde estavam aqueles amantes?<br />
As bocas não se reconheciam mais.<br />
Os corações estavam disritmados.<br />
Eu te amo já não fazia sentido.<br />
A isso, chamaram de amor.Carol Avlishttp://www.blogger.com/profile/08209714158318147842noreply@blogger.com0