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"Verbalizo minha dor em versos mudos"
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"E, mesmo assim, desejou que fosse para sempre"
Carol Avlis

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Isegoria

Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Encanto

domingo, 19 de dezembro de 2010

A chuva caía.
No céu, as estrelas se escondiam.
Onde estará a lua para presenciar tão belo momento?
Os olhos se encontram.
Docemente os lábios se tocam.
Os corpos se desejam.
Transeuntes parecem não compreender.
As cores tornaram-se vivas.
Com avidez, beijavam-se.
Sutilmente tocavam-se.
Tentavam aspirar a existência do outro,com ternura.
Talvez o amor não fosse amor ainda.
Talvez não conseguiam perceber a dimensão do que ocorria.
Mas tinham a certeza de que bastava, apenas, estarem juntos.

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, dezembro 19, 2010 1 comentários    

Sentido

domingo, 5 de dezembro de 2010

Passarinhos enamoravam-se.
Olhar apaixonado.
Beijos ...
Pensamentos, amava todos.
Azul, céu admirável.
Sorrisos, poesia.
Luz, anjo.
Flores, amores.
Brilho, cores.
Exaltação, pétalas.
Tem mãos ...
Ela, rapaz ... abraçados.
Pureza ...
Borboletas ...
Hipnotizada, sentimentos.
Silêncio  ...
Moça, amor, cor.
Louca, delicada.
Mistério ...
Campos, magia, asas.
Imortal ...
Dourado, bem belos.
Muito frágil.
Dançavam ...
Sempre sincero.
Felicidade ...

Talvez apenas os dois precisavam entender ...

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, dezembro 05, 2010 3 comentários    

E se jornal fosse colorido?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E olhavam.
Olhavam,mas não viam.
Como podiam deixar passar tanta coisa?
Logo um belo rosto é notado.
Será que é essa beleza que sempre procuramos?
Não! Tem que ser mais...
Não! Pode ser mais ...
Perdiam as cores.
Tinham o olhar vazio.
Já não possuíam horizontes.
Abdicavam a beleza da lua.
Ignoravam a delicadeza das flores.
E se procurássemos admirar um sorriso?
E se olhássemos o simples como essencial?
E se tornássemos a vida mais leve? 
E se o jornal fosse colorido?

Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, dezembro 01, 2010 2 comentários    

Outra vez solidão

domingo, 28 de novembro de 2010

Lançou-se.
Jogou seu corpo do alto sem temer se cairia no lugar certo.
Desejara, apenas, encontrar os braços certos.
Aquele abraço quente.
Alguém que a acolhesse.
Agora, caia.
Com a velocidade de um amante em busca do seu amado.
Com a beleza de uma princesa a espera do seu príncipe.
Com a leveza da mais bela borboleta.
Anjo sem asas.
Entregara sua vida com tanta intensidade que não conseguia ver o que a esperava ao longe.
Lançou-se.
Não via através da escuridão.
Só sentia.
Tinha a certeza de que daria certo.
Anseava encontrar aqueles olhos doces quando caísse.
Avidamente procurava os rubros lábios que tanto a enlouquecia.
Ora o que tinha a perder?
Jogou-se com tanta força que o vento gelado parecia cortar-lhe o rosto, mas, mesmo assim, não se importava.
De repente encontra-se com o chão.
Surpreendeu-se ao perceber o erro.
Novamente caíra longe dos braços tão desejados.
Outra vez via-se sozinha.
Como cometera tão grande erro?
Tinha certeza de que acertara dessa vez.
Com o rosto coberto de terra , chorou.
Suas amargas lágrimas molharam a face levando consigo os sonhos.
Sentiu escorrer por entre os dedos o amor que nunca lhe pertencera.
Voaram pra longe de seu corpo as doces ilusões.
E, outra vez, a solidão fazia-lhe companhia.

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, novembro 28, 2010 2 comentários    

Houve um tempo no qual já não sabia quem era quem

sábado, 20 de novembro de 2010

Pedia para que cala-se.
Pensou ter enlouquecido.
Ás vezes acreditava saber quem [ou o que] era...
Ás vezes pensava que fossem, apenas, um.
Já não lembrava mais como se conheceram.
Já não conseguia desvincular-se do outro.
Teve sua vida dominada e sentiu, assim, que estava perdendo sua essência.
Queria que a deixasse.


Os olhos fundo denunciavam a noite mal dormida.Aquilo a atormentava.Ouvia o eco do seu erro.Sobre a mesinha de cabeceira, o celular vibrava. Não queria atendê-lo. Não podia ouvir sua voz . Mas, insanamente, necessitava vê-lo, de novo. "Alô?"  Ficou em silêncio. "Clara?Sei que é você!" Não podia falar. "Está bem! Eu só quero dizer que ... que ... que te ... que sinto muito" E a ligação termina. Como podia insistir em ignorar o fato? Os olhos agora choram. Sua ausência corroía-lhe o peito. Não conseguia deixá-lo ir. Como a atraía com tanta força? Por que não conseguia afastar-se desse pernicioso amor? Paixão que fazia perecer. "Corre!" Mandava sua razão.  Suas vidas se entrelaçaram. Fugia. Enlouquecera. Foi quando notou que já não sabia quem era quem.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, novembro 20, 2010 0 comentários    

E mais nada

sábado, 13 de novembro de 2010

E ele esperava.
Parecia ansioso.
Ora olhava o relógio ora o celular.
Será que esperava a mais bela moça?
Ou um amigo que, há tempos, não o via?
De qualquer jeito, devia valer a pena.
Ali estava, duas horas mais tarde.
Será que não vem mais?
De certo não, pois o tempo mudou e, logo, começará a chover.
Cai o primeiro pingo.
Percebi, então, que seu rosto iluminara-se.
Agora possuía o que tanto desejara[ e esperara].

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, novembro 13, 2010 3 comentários    

Pessoas sentadas no sofá sonham em assistir tevê

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Era um sofá, uma estante, uma janela com suas cortinas.
Meia luz, garrafas vazias, copos virados, roupas...
Corpos nus , rostos estranhos.
De repente, da cozinha, vem o cheiro de pão. Logo o café também fica pronto.
 E o eco: "Onde estou?"
Veste-se ...
Busca , na bolsa, um espelho.
Já desmaquilada , põe- se à mesa.
Come sem falar...
E o eco: " Onde estou?"
Talvez, na vida, precisa-se deixar acontecer.
Procura a chave do carro.
"Cadê?"
Volta-se , com os olhos baixos, ao ouvir o tilintar do molho, para ele.
"Minha chave!"
Sai sem olhar para trás.
E o eco: "Onde estou?"
De relance, vê àqueles olhos vazios observarem-na pela janela.
Corpos sozinhos, um doce e amargo gosto na boca ...
E o eco: "Por que não fico?"

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 11, 2010 1 comentários    

Cor de amor [?]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

- De que cor são seus olhos?
- Da cor que quiser que sejam ! ...
- Humn ... Eles tem cor de amor!
- E o amor tem cor?
- Lógico que tem! Bem ... vejamos. Minha mãe é ruiva,então nosso amor é laranjinha. Já meu pai é negro, o nosso amor é, por isso, marrom. Entendeu a lógica?
- Sim,mas ... de que cor são meus olhos?
- Cor de amor!
- Sei, sei... mas, por exemplo, o seu com a sua mãe é laranja, e o meu? De que cor seria? Azul, preto, amarelo? Qual cor? Qual?
- Se fosse para avaliar agora. Mas, seria vermelho para falar a verdade, não sei. Você parece ser uma mescla de várias cores.
- Isso é bom?
- Lógico que é. Assim, sempre teremos uma cor para ver.
- Ah!, gosto, então, da cor do amor! ...

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, novembro 09, 2010 0 comentários    

Invasão

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Surgiu de repente.
Parecia ser bom.
Trouxe-me ânimo.
Disse-me que tudo podia.
Mentira!
Invadiu meus sonhos ...
Quis roubar o que é meu e tenta viver minha vida...
Quer tomar posse do que penso e do que sinto.
Saia!
Não tens esse direito.
Não podes mudar tudo.
Tentei fugir,mas me persegue.
Busquei refúgio, mas, lá, encontrou-me.
Deixe-me em paz!
Não vou mais suportar a dor de ficar sozinha.
Culpa sua!
Agora pereço...

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 04, 2010 1 comentários    

Minha amiga Linda

Pousou em seu braço.
Ligeiramente, dirigiu-se para sua mão.
Pôs-se,então, a brincar de passar de um dedo para o outro.
Como podia ser tão encantadora?
De repente, voou.
E, para não perdê-la de vista, foi atrás.
Correu até que, ela, tornou-se várias.
Encontrara, longe, um lugar onde as flores trouxeram magia e beleza.
Onde o perfume fazia reviver as mais doces lembranças.
Prendera, então, sua atenção  numa daquelas joaninhas.
Era diferente da outra.
Tinha manchas pretas espalhadas num amarelo vivo, o qual acentuava o redondo das asas fechadas.
" Oi dona joaninha. Posso chamá-la de Linda?"
O silêncio da nova amiga respondeu inocente pergunta.
"Quer ir para casa,comigo? Minha mãe fez bolo de chocolate! "
Proposta tentadora,mas, Linda, parecia não ouvir.
Ora, "como pode alguém recusar bolo de chocolate?"
Com certeza, essa era uma amiga diferente.
Mas, mesmo assim, desejou que fosse para sempre.
[daqui pra frente é a parte que a Malú escreveu]
Talvez Linda seja alérgica que nem a Laura, que não pode comer nada.
"Você é alérgica a chocolate, Linda?"
Mas Linda só sabia andar de lá para cá.
Linda, então, começou a comer uma folhinha*.
A pequena com cheiro de jasmim.
"Alguém com um gosto assim , não se deixa estranhar pelo fato de não gostar de bolo de chocolate".


P.S.: Escrito a quatro mãos. Né,Malú!?

* A nível de curiosidade, joaninhas NÃO comem folhas. Elas comem insetinhos. Mas a Malú disse que isso acaba com a fofinhez delas, fica melhor deixar folhas.

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 04, 2010 1 comentários    

Ah!, se aquele idiota ainda vivesse

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Odeio toda essa retórica.
Agora dizem que sou querido [?]
Não perceberam que estão sendo patéticos?
Para mim, se assemelham a animais.
Sim!Parecem cavalos,cachorros,vacas...
Olha!,que linda gatinha veio me fazer um afago.
Pena que já não sinto essas pequenas mãos e que não posso retribuir tal carinho...
Lá vem àquelas galinhas,com suas vozes irritantes.
Calem-se!
Deixem-me descansar em paz.
Aliás,descanso fora o que nunca me deram.
Vermes!
Tentaram viver minha vida e, agora, atormentam até em minha morte.
Sujos!
Mentem até sobre meu corpo.
Por isso prefiro a sinceridade dos demônios que afligiram-me enquanto vivo.
Prefiro a solidão do meu túmulo, a ouvir que tens para falar.
Desejo, avidamente, que enterrem meu corpo,logo.
Que me esqueçam.
Vão!
Sumam!
Deixem-me apodrecer.
Permitam que esse idiota,ao menos, morra se precisar lembrar-se de suas mazelas...
Saiam!
Saiam!

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, novembro 02, 2010 2 comentários    

E o lenço ...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

E o vento carregou-o para longe,levando consigo àquele perfume.
Transformando-se em brisa, fê-lo repousar sobre os pés de um homem,solitário.
E,aquele homem,tomou-o nas mãos e tentou sorver um pouco do cheiro,fazendo seus pulmões inundarem-se dele.
"Doce fragrância",apaixonou-se por ela.
Tolamente,pôs-se,então,a sonhar com tão bela moça.
Bela?
Sim,bela! ...
Envolveu-se em insanos devaneios.
Como ter afeto pelo desconhecido?
Ora,talvez, não seja tão estranho assim.                     





P.S.: um dos vários textos incompletos...mas esse quis postar mesmo sem final.
P.S ².: Esse tema foi dado pro Xaion,o que foi novidade,frente ao fato de que só faço textos sobre os temas que a Malú me dá.

Rascunhado por Carol Avlis às sexta-feira, outubro 22, 2010 1 comentários    

Eu o matei e não me arrependo disso

terça-feira, 12 de outubro de 2010

P.S.: Foi  mal a letrinha,mas é meu rascunho e só postei,porque acredito que escrito à mão é mais mágico que digitado.

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, outubro 12, 2010 0 comentários    

Cadê a poesia?

Ouço a chuva tocar os telhados.
Enquanto isso, o sol, tímido, tenta estender seu dourado.
Busquei, então, àquela inspiração, mas parece que os sonhos se perderam.
Senti-me vazia ... sozinha ... não mais viva ...
O coração, lentamente, batia, perdendo , dessa forma, toda sua poesia.

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, outubro 12, 2010 1 comentários    

Hipótese

domingo, 10 de outubro de 2010

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, outubro 10, 2010 0 comentários    

Isegoria II

sábado, 2 de outubro de 2010

"Quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto"
Escrevo para libertar minh´alma.
Escrevo para verbalizar minha dor .

Escrevo...
Mesmo quando as palavras não satisfazem.
Mesmo quando já não há o que imaginar.
Escrevo com a  sinceridade do coração.
Escrevo mesmo sem emoção.
Escrevo...
Mesmo que sem palavras.


(Isegoria  II, porque ainda tento falar)


 P.S.: Fiz e postei no roda-de-bar.blogspot.com,mas resolvi colocar aqui também! ^^

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, outubro 02, 2010 2 comentários    

Uma pérola para Laura

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Caminhava de volta para casa  quando o encontrei.
A princípio, pensei ser azar [Por que logo comigo?].
Todavia, acreditei, depois, ser destino. Mas,o que é destino? Será que realmente existe?
Bom,imaginei,então,que se tratava de força maior.
É,dessas coisas de divindades, tals.
Porém,como crer em um deus,sendo que o conheci perante tal situação?
Abandonando as teorias, resolvi aproximar-me.
Ao chegar atrás dele, tive tempo de,apenas, segurar seu braço, evitando que se lançasse.
Agora, deve estar pensando que se trata de uma bela história.
Pois bem,digo-lhe que bela não é,mas é boa. Só boa...
Depois do incidente, pudemos conversar e,assim, contou-me o que acontecera naquele dia.
Disse que fora abandonado pela noiva que engravidara de um amigo,dele.
Bom... a história não me comoveu.
Entretanto, após conhecê-lo,perguntei-me o por quê de alguma mulher abandonar um homem assim.
Droga!,estava apaixonada.
Fofo?
Nunca!
Não era para acontecer.
Ele mesmo disse que acabara de ganhar um amigo.
Amigo?
Amigo...
E,num dia que resolvemos sair juntos, tive a oportunidade de apresentá-los a Thomas e, ao mesmo tempo, para a Fê.
Uma moça bonita,inteligente,engraçada e meiga.
Logo vi que interessaram-se um pelo outro.
E foi assim, questão de um mês, estavam namorando.
Já há três meses atrás,recebi um convite e junto dele veio uma pérola.
Não entendi do presente,mas gostei e guardei, como sendo a recordação de algo que nunca aconteceu.
Hoje, me arrumei para ir no casamento dos dois.
E sou madrinha.
Ironia?
Talvez...
Mas se amam e não posso mudar isso.
Desejo que seja,ele,apenas eterno na minha vida!

Rascunhado por Carol Avlis às segunda-feira, setembro 13, 2010 3 comentários    

Rima Pobre

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Condenara-se a uma vida vazia.
Podia enxergar,mas não via.
Não conseguia notar que,por nada,vivia.
Corria.
Sofria.
Quase nunca ria.
Ah!,Sofia.
Tomara que sinta,um dia.
Que perceba que o que busca é apenas utopia.
Que é tudo epifania.
E que saiba procurar a felicidade que a pertencia.
Acorde,Sofia!
Entregue-se a alegria.
E viva!





P.S.: Isso que dá,quem não sabe escrever,ousar-se a tal. Bem,mas fiz...
P.P.S.: O título não tem a ver com o fato de,realmente,ser tratar de rimas pobres.Vai além disso.

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, setembro 07, 2010 1 comentários    

Conversa de namorados

terça-feira, 31 de agosto de 2010

-Amor! Pega pra mim, por favor!?
- Tó!
-Ah!,pegou minha blusa também.O que seria de mim, sem você?
-Bom. Talvez sentiria um enorme vazio, sem ,ao menos, saber do que se tratava. Não sobreviveria, porque é um pouco distraída. E viveria a chorar pelos cantos.
- Ah tá. Sei. Mas ... e você?
-Então, enquanto estivesse sozinha por ai, te olharia de longe, esperando que , um dia, me notasse e amasse.
-Faria isso por mim?
-Já fiz ...




P.S.: Esse diálogo foi de um sonho que tive essa noite. Por isso é tão infantil. E,pra ser sincera, escrevi do jeito que "aconteceu".

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, agosto 31, 2010 1 comentários    

Dois

sábado, 28 de agosto de 2010

A tudo,assistia em silêncio.
Sentiu que a perderia para sempre.
E, em meio ao choro, sorriu.
Lembrara de quando prometeram-se, eternamente, um ao outro.
Tolas crianças!,pensavam que o amor duraria toda a vida.
Agora ... outro a teria.
E, por isso, odiava-se.
Covarde!
Perdeu-se em seu  medo, deixando-o dominar suas certezas.
E, tomado por uma angustia, correu.
Como se pudesse fugir da realidade.
Buscando voltar no tempo, querendo tê-la para si.
Mas, já sentado, notou-a perto e foi então que entendeu que,  dela, não poderá se distanciar.



Sentia-se bem ao seu lado.
Tinha, com o tempo, aprendido a vê-lo como  alguém especial.
Porém, sabia que não o amava verdadeiramente.
Ao dizer-lhe  sim, lembrou-se da adolescência e de quando viu-se apaixonada por aquele que chamava-a de amiga.
E, mesmo aflita, conformara-se.
Temia enganar-se.
Mas, ao vê-lo correr, pensou que seria o momento para falar de amor.
Entretanto, calou-se e ,enquanto o observava, notou que, dele, não podia se distanciar.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, agosto 28, 2010 1 comentários    

Inocência

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Tola criança!,acreditava que homens bons existiam. "

Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, agosto 18, 2010 4 comentários    

Descanço

No sono dos inocentes, quero repousar minh´alma!

Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, agosto 18, 2010 2 comentários    

Simulacro

sábado, 17 de julho de 2010

Seus olhos não eram tão verdes.
Os cabelos,agora louros, tentavam esconder as negras madeixas.
Sua boca fora desenhada pelo  vermelho provocante do baton.
A bela silhueta fora modelada as custas de cirurgias.
Ao olhar-se no espelho,não se reconhecia no espelho.
Narcisista?
Talvez cega!
Cegou-se perante o mundo ,deixando de enxergar a beleza  que lhe era própria.
Sim!,era desejada.As roupas,muitas das vezes provocantes, não escapavam da minuciosa perícia masculina.
Contudo,mostrava seu corpo e escondia o coração.
Sentimentos reprimidos amarguravam-na o peito .
Sozinha,chorava.
Felicidade?
Há tempos não a via.
Em suas entranhas ecoava um grito inaudível.
O sorriso refeito,escondia a tristeza.
E,contando mentiras para si,esquecia de  viver.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, julho 17, 2010 3 comentários    

E quando as palavras faltam?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Me corroem o peito, porém se recusam a sair.
Sabem que tornei-me dependente delas.
Pedantes!
Se sentem donas do próprio nariz.
Julgam-se mais espertas.
Conhecem meu medo de nunca mais tê-las.
[Será que seriam tão más a ponto de abandonarem meu coração?]
Presunçosas!
E assim, com receio de perdê-las pra sempre, busco-as em meu ser e em palavras já ditas.

Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, julho 14, 2010 1 comentários    

Entre o céu e o inferno

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Em sua humanidade,rende-se  aos prazeres da carne.
Em sua santidade, renega sentimentos mundanos, flagelando a própria alma a fim de purificar-se.
Foge de seus instintos,tentando buscar,no Criador, sua salvação.
Tenta negar seu ser na intenção de tornar-se verdadeiramente santo.
Mas animal,  com seus anseios e fantasias, entrega-se ao outro.
Permite dominarem seu corpo e mente.
Vê-se conduzido  pelos desejos .
Já não pensa mais em si, suprimindo todo e qualquer vestigio de pureza.
Sente-se sujo, porém,de suas entranhas, emana uma insana vontade de largar-se ao que é imoral.
Pecador!
Medíocre!
Sentenciado a viver, aceita, passivamente, suas mazelas.
Inebreia-se  com a delícia do pecado.
Inercialmente, perece.
E, assim, sua alma padece.

Rascunhado por Carol Avlis às segunda-feira, julho 12, 2010 0 comentários    

Isogonia ...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, julho 06, 2010 1 comentários    

Amor e dor e palavras ...

sábado, 26 de junho de 2010

Pereço de tanto amor...
Ainda choro a ausência daquele que não me deixou.
Busco,ardorosamente,tê-lo em mim.
Não consigo decifrar as intenções em seu olhar.
Passivamente, assisto minha solidão.
Meu grito parece  inaudível.
Minh´alma já não se encontra  em mim.
Quase enlouqueço frente a essa insidiosa paixão.
Vejo-me vassalo desse pernicioso sentimento.
Corre coração!
Verbalizo minha dor em versos mudos.
Mantenho-no em meus sonhos.
Dono dos meus pensamentos,dá-me sua existência.
Permita-me respirar de sua essência.
Insana,entrego-me  inteiramente a ti.
Deixo em suas mãos o que já não me pertence mais.
Desfaleço em seus braços.
Dou-lhe todo  o meu ser,
pois já não vivo mais [em mim].

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, junho 26, 2010 4 comentários    

um crime perfeito (?)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Suicidar = 1. Dar a morte a si mesmo. 2. Arruinar-se por culpa de si mesmo.[Fonte:Dic. Michaelis]





Sentia o vento em seu rosto e bagunçando os cabelos.
A face, gelada, já não possuía expressão.
Com os olhos fechados, passou  a pensar no que é a vida e em que se baseia.
Relembrou momentos que deixara a felicidade passar.
Tentava imaginar como chegara a essa[estranha]situação.
Seus pés já não tocavam o chão e, por isso, não podia fugir da ocasião.
E,antes de encontrar respostas, embateu com as pedras,apagando,assim,qualquer evidência do seu assassino.

Rascunhado por Carol Avlis às segunda-feira, junho 14, 2010 1 comentários    

E se...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Jogavam conversa fora ,rindo  dos fatos atípicos e até constrangedores.De repente,sugeriu,ele,brincarem de "E se...".Delicadamente,ela afirmou com a cabeça e sorriu. Iniciando o "jogo",disse:
-E se ... contasse que és o primeiro  rapaz que beijei? - essa nunca havia contado.
-E se ... -disse ele - dissesse que tranquei a faculdade? - uma pausa para discussão.
E,assim,continuaram por mais trinta minutos.
O silêncio enfim chegara. Passaram a respirar apenas a existência do outro.Palavras já não se faziam necessárias. As mãos sobrepostas foram substituídas por um carinhoso abraço. E ali permaneceram por incontáveis horas.
Todavia,como num susto,o silêncio fora quebrado. Fizera,então,questão de olhar nos olhos da amada.
-E se...
Colocando a mão no bolso do casaco de moleton,retirou uma caixinha azul. Abriu-a lentamente e continuou a falar:
-E se te pedisse em casamento?
Seu rosto iluminara ao vê-la sorrindo.Porém,com a face molhada  pelas lágrimas,completou,após instantes calada.
-E se disse que estou morrendo?
Seu semblante mudara e,como se não acreditasse,pediu para que repetisse.
-Tenho câncer e já não possuo chances de cura.
A alegria deu lugar ao desespero.O silêncio retornou e olhares se perderam.
Angustiado    ,levantou e correu,deixando sobre o banco a caixinha . Tomando-a nas mãos,em soluços,ela a abriu.Fitou o anel dourado com uma pedrinha brilhante. Levando-o para perto dos olhos,leu o que fora gravado nele: "Amor eterno".
Sentiu alguém aproximar-se. Enquanto guardava o anel,olhou para cima e encontrou  seu amado observando-a.
Ele,então,abaixou-se e,depois,ajoelhou.Tomou o anel e,segurando a mão dela,respirou fundo e disse,sorrindo:
-E se decidisse que seremos felizes?

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, junho 10, 2010 0 comentários    

Já não mais amor

sábado, 5 de junho de 2010

Amava-o com ardor,como se [ele] fosse seu último amante.
Sentia-se presa àqueles olhos que transbordavam de prazer.
Parecia necessitar ter [para sempre]  àqueles lábios que faziam o coração extremesser  ao ser beijada.
Via naquele homem alguém para toda vida.
Sentia-se  amada e segura em seu abraço.
Fazia [ele] esquecer-se da sua realidade, na qual o teria por pouco tempo, que era [para ele] apenas corpo e não alma, e não coração, e não mulher...
Apegou-se àquele cheiro,gosto,gesto...
Encontrara alguém que a fez bem,sentir,amar...
Desesperava, então,ao pensar de que, por ele, não poderia apaixonar-se, que, assim, era privada dos mais nobres sentimentos e chorou...
Derramou sob ele a mais amarga lágrima de uma amante sem amor, de uma mulher sem valor, de um coração endurecido pelas desventuras e decepções, de uma vida de poucas paixões...
Entristeceu ao ver que ,de novo, ficaria só.
Sentia e sabia, de certa forma, que jamais tornaria a vê-lo.
Saudades e nostalgia inundaram seu ser e o esperava, mesmo sabendo que não passava de um desejo utópico.
Pensou em abandonar-se  naquele abraço, entregando-se ardentemente àquele [súbito] amor [e desejo].
Nos olhos[dele] vira uma razão para ser e ,avidamente, aspirou sua existência, fazendo os pulmões inundarem do mais agradável perfume.
E, ainda vivendo essa mentira sinceramente contada, via ser presenteada, pela vida, com mais uma ferida...
Via, após ter seu corpo possuído pela luxúria, ele vestir-se novamente e ,com frieza, jogar o dinheiro sobre a mesinha ao lado da cama .
Observou-o olhar-se no espelho e ajeitar as roupas.
E com um aceno rápido, despediu-se dela, ficando, a meretriz, sozinha e sem amor.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, junho 05, 2010 1 comentários    

Ain... desabafo?

domingo, 30 de maio de 2010

post inutil...
o problema é que as palavras sumiram da cabeça e do coração...
cmo se nunca tivessem existido...
tenho medo de não mais escrever..
aaaaaaaaaaahhhhhh
não!isso não!
já não escrevo bem e agora não isso...
gosto de escrever,mesmo que inutil e inconsistente...
mesmo que idiota e infatil...
mesmo que ninguém goste...
eu gosto e isso é o que me interessa. ¬¬'

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, maio 30, 2010 2 comentários    

15º andar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

As mãos quentes atravessavam o leve tecido do vestidinho de verão.


Os lábios se tocavam com ardor.

Os espelhos davam um ar de luxúria ao momento.

Voluptuosos, sentiam-se queimar, ansiavam ter o corpo do outro, não pensavam em outra coisa que não fosse mo corpo do outro.

Olhares pareciam revelar o que sentiam, as vozes embargadas sussurravam de prazer.

Sorrisos, com ar malicioso, demonstravam satisfação.

As mãos começaram, então, a tocar onde, antes, nunca havia sido tocado.

O sentimento de culpa logo era trocado pelo insano desejo que queimavam a alma e inundava o corpo.

Estavam cada vez mais perto, como se aspirassem ser apenas um.

Os lábios cada vez mais rubros, ainda buscavam o outro.

Os cheiros aguçavam os sentidos e davam mais prazer àqueles que pareciam obliterar-se do mundo, entregando-se ao momento, ao insano, ao outro...

Ávidos, foram, delicada e vulgarmente, despindo-se.

Parecia que o lugar o qual se encontravam pouco os preocupava.

Levemente tocou-a, beijando-a intensamente, e fê-la sentir um prazer incomensurável.

Os olhares encontravam-se por segundos, fazendo-os perderem-se naqueles olhos.

A respiração ofegante fazia o coração disparar.

Inspiravam e expiravam de maneira cadenciada.

Libidinosos, apoderavam-se febrilmente do outro.

Levianamente, entregavam-se ao capitoso encanto do momento, o qual parecia ser a chave de todo pecado, do desejo contido, do que era instintivo, do que era carnal...

Estavam tão unidos e envolvidos que não notaram que a hora avançara.

Seduzidos, amavam-se com fulgor, com intensidade.

Com um ar de satisfação e com os olhos cheios de brilho, pararam de frente ao outro e admiraram-se com ternura e carinho.

Vestiram-se, então, de forma preguiçosa.

Extasiados, abraçaram-se e saíram do elevador.

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, maio 20, 2010 1 comentários    

Como ter uma Vanessa [^^']

quinta-feira, 22 de abril de 2010

  • Uma barra de chocolate branco
  • uma pitada de pecado e coisas ruins
  • 10kg de amizade
  • 2 extratos de loucura
  • 3 dentes de paixão
  • Uma lata de família doida
  • um saco de frutas vermelhas
  • café
  • um sache de confiança
Por à gosto:
  • Paz,felicidade,coisas boas,maturidade,cinema,estudo,trabalho duro,verdade,Deus,comida,amor[quanto mais melhor-cara de dó]
 Ingredientes secretos
  • Olhos verdes,ser preta branca,ter um indiozinho*
Modo de preparo
  • misture tudo.Unte com beleza rara numa forma esbelta de pura gostosura.
  • Leve ao forno de caridade,em fogo alto,por 20 minutos e pronto!
... Agora é só conservá-la com muito amor,carinho e promessas cumpridas,e você terá uma Vanessa só sua.
Eu já tenho a minha,e você?



By Pataxó ou Uilian...





*Ele,Pataxó,faz parte da receita. ¬¬

P.S.: Falta do que fazer!
Só rindo de um ser desse. rs

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, abril 22, 2010 2 comentários    

um comentário rápido

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Minha primeira prova da facul é de Ética,mas o mais especial é que foi da Maria Emília *-*
Ela é o máximo! Fofa,inteligentissima,super cuidadosa e preocupada com os alunos,uma professora excepcional...

[suspiro]*-*


Vou guardá-la num potinho,longe da Malú[senão ela tbm vai qerer ]rs...
mentira,deixo vc vê-la de vez enqdo, Maluzinha...

Rascunhado por Carol Avlis às sexta-feira, abril 09, 2010 1 comentários    

Utopia?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cansada de escutar comentários machistas em que afima-se que bumbum é preferência nacional,ou que mulher tem que ser gostosa,etc..
Poxa,temos muito mais a oferecer...
Aredito que o mundo precisa de mais cavalheiros e que tal missão não se faz impossivel.Basta nós,mulheres,criarmos homens gentis,educados,sensiveis...
Pode ser que algum ser diga :..."quanta baboseira!",mas,mesmo parecendo um discurso utopico,ainda espero um homem assim,o qual conquiste meu coração pela sua cortesia,ou seja,quero um gentleman!*-*
[será que ficarei sozinha?]

Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, março 17, 2010 2 comentários    

Você olhou pro céu hoje e agora?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Lindo como o céu fica,as vezes,depois da chuva...
Putz,e essa Lua crescente!Indescritível...
Cabe a mim,reles mortal,continuar  a observá-los:céu,lua,estrelas...
ao som de Bon Jovi. ^^



Você viu?
Não?!
Basta abriu o coração e se atentar à detalhes...

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, fevereiro 20, 2010 1 comentários    

Um amor puro *_*

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer
E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
é teu e de mais ninguém
Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história
Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul
Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro

Djavan

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, fevereiro 16, 2010 1 comentários    

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