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Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Dois

sábado, 28 de agosto de 2010

A tudo,assistia em silêncio.
Sentiu que a perderia para sempre.
E, em meio ao choro, sorriu.
Lembrara de quando prometeram-se, eternamente, um ao outro.
Tolas crianças!,pensavam que o amor duraria toda a vida.
Agora ... outro a teria.
E, por isso, odiava-se.
Covarde!
Perdeu-se em seu  medo, deixando-o dominar suas certezas.
E, tomado por uma angustia, correu.
Como se pudesse fugir da realidade.
Buscando voltar no tempo, querendo tê-la para si.
Mas, já sentado, notou-a perto e foi então que entendeu que,  dela, não poderá se distanciar.



Sentia-se bem ao seu lado.
Tinha, com o tempo, aprendido a vê-lo como  alguém especial.
Porém, sabia que não o amava verdadeiramente.
Ao dizer-lhe  sim, lembrou-se da adolescência e de quando viu-se apaixonada por aquele que chamava-a de amiga.
E, mesmo aflita, conformara-se.
Temia enganar-se.
Mas, ao vê-lo correr, pensou que seria o momento para falar de amor.
Entretanto, calou-se e ,enquanto o observava, notou que, dele, não podia se distanciar.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, agosto 28, 2010    

1 comentários:

Malu Marc disse...

ficou lindo carol!

31 de agosto de 2010 às 14:38  

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