skip to main | skip to sidebar

Quem Sou

Minha foto
Carol Avlis
"Verbalizo minha dor em versos mudos"
Ver meu perfil completo

Postagens

  • ► 2013 (3)
    • ► outubro (1)
    • ► setembro (1)
    • ► maio (1)
  • ► 2012 (4)
    • ► setembro (1)
    • ► maio (1)
    • ► março (2)
  • ► 2011 (26)
    • ► dezembro (1)
    • ► novembro (1)
    • ► outubro (2)
    • ► setembro (1)
    • ► agosto (1)
    • ► maio (3)
    • ► abril (9)
    • ► março (3)
    • ► janeiro (5)
  • ▼ 2010 (37)
    • ► dezembro (3)
    • ► novembro (8)
    • ► outubro (5)
    • ► setembro (2)
    • ► agosto (4)
    • ► julho (4)
    • ▼ junho (4)
      • Amor e dor e palavras ...
      • um crime perfeito (?)
      • E se...
      • Já não mais amor
    • ► maio (2)
    • ► abril (2)
    • ► março (1)
    • ► fevereiro (2)
  • ► 2009 (5)
    • ► outubro (1)
    • ► setembro (1)
    • ► agosto (2)
    • ► abril (1)
"E, mesmo assim, desejou que fosse para sempre"
Carol Avlis

Seguidores


"Quero estar onde a imaginação alcança." Carol Avlis

Isegoria

Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

E se...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Jogavam conversa fora ,rindo  dos fatos atípicos e até constrangedores.De repente,sugeriu,ele,brincarem de "E se...".Delicadamente,ela afirmou com a cabeça e sorriu. Iniciando o "jogo",disse:
-E se ... contasse que és o primeiro  rapaz que beijei? - essa nunca havia contado.
-E se ... -disse ele - dissesse que tranquei a faculdade? - uma pausa para discussão.
E,assim,continuaram por mais trinta minutos.
O silêncio enfim chegara. Passaram a respirar apenas a existência do outro.Palavras já não se faziam necessárias. As mãos sobrepostas foram substituídas por um carinhoso abraço. E ali permaneceram por incontáveis horas.
Todavia,como num susto,o silêncio fora quebrado. Fizera,então,questão de olhar nos olhos da amada.
-E se...
Colocando a mão no bolso do casaco de moleton,retirou uma caixinha azul. Abriu-a lentamente e continuou a falar:
-E se te pedisse em casamento?
Seu rosto iluminara ao vê-la sorrindo.Porém,com a face molhada  pelas lágrimas,completou,após instantes calada.
-E se disse que estou morrendo?
Seu semblante mudara e,como se não acreditasse,pediu para que repetisse.
-Tenho câncer e já não possuo chances de cura.
A alegria deu lugar ao desespero.O silêncio retornou e olhares se perderam.
Angustiado    ,levantou e correu,deixando sobre o banco a caixinha . Tomando-a nas mãos,em soluços,ela a abriu.Fitou o anel dourado com uma pedrinha brilhante. Levando-o para perto dos olhos,leu o que fora gravado nele: "Amor eterno".
Sentiu alguém aproximar-se. Enquanto guardava o anel,olhou para cima e encontrou  seu amado observando-a.
Ele,então,abaixou-se e,depois,ajoelhou.Tomou o anel e,segurando a mão dela,respirou fundo e disse,sorrindo:
-E se decidisse que seremos felizes?

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, junho 10, 2010    

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Blog Design by Gisele Jaquenod

Work under CC License.

Creative Commons License