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Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Pessoas sentadas no sofá sonham em assistir tevê

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Era um sofá, uma estante, uma janela com suas cortinas.
Meia luz, garrafas vazias, copos virados, roupas...
Corpos nus , rostos estranhos.
De repente, da cozinha, vem o cheiro de pão. Logo o café também fica pronto.
 E o eco: "Onde estou?"
Veste-se ...
Busca , na bolsa, um espelho.
Já desmaquilada , põe- se à mesa.
Come sem falar...
E o eco: " Onde estou?"
Talvez, na vida, precisa-se deixar acontecer.
Procura a chave do carro.
"Cadê?"
Volta-se , com os olhos baixos, ao ouvir o tilintar do molho, para ele.
"Minha chave!"
Sai sem olhar para trás.
E o eco: "Onde estou?"
De relance, vê àqueles olhos vazios observarem-na pela janela.
Corpos sozinhos, um doce e amargo gosto na boca ...
E o eco: "Por que não fico?"

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 11, 2010    

1 comentários:

José Anchieta disse...

Esplêndido texto, vc é uma excelente cronista, parabéns! Um abraço

12 de novembro de 2010 às 10:44  

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