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"Verbalizo minha dor em versos mudos"
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Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Houve um tempo no qual já não sabia quem era quem

sábado, 20 de novembro de 2010

Pedia para que cala-se.
Pensou ter enlouquecido.
Ás vezes acreditava saber quem [ou o que] era...
Ás vezes pensava que fossem, apenas, um.
Já não lembrava mais como se conheceram.
Já não conseguia desvincular-se do outro.
Teve sua vida dominada e sentiu, assim, que estava perdendo sua essência.
Queria que a deixasse.


Os olhos fundo denunciavam a noite mal dormida.Aquilo a atormentava.Ouvia o eco do seu erro.Sobre a mesinha de cabeceira, o celular vibrava. Não queria atendê-lo. Não podia ouvir sua voz . Mas, insanamente, necessitava vê-lo, de novo. "Alô?"  Ficou em silêncio. "Clara?Sei que é você!" Não podia falar. "Está bem! Eu só quero dizer que ... que ... que te ... que sinto muito" E a ligação termina. Como podia insistir em ignorar o fato? Os olhos agora choram. Sua ausência corroía-lhe o peito. Não conseguia deixá-lo ir. Como a atraía com tanta força? Por que não conseguia afastar-se desse pernicioso amor? Paixão que fazia perecer. "Corre!" Mandava sua razão.  Suas vidas se entrelaçaram. Fugia. Enlouquecera. Foi quando notou que já não sabia quem era quem.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, novembro 20, 2010    

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