skip to main | skip to sidebar

Quem Sou

Minha foto
Carol Avlis
"Verbalizo minha dor em versos mudos"
Ver meu perfil completo

Postagens

  • ► 2013 (3)
    • ► outubro (1)
    • ► setembro (1)
    • ► maio (1)
  • ► 2012 (4)
    • ► setembro (1)
    • ► maio (1)
    • ► março (2)
  • ► 2011 (26)
    • ► dezembro (1)
    • ► novembro (1)
    • ► outubro (2)
    • ► setembro (1)
    • ► agosto (1)
    • ► maio (3)
    • ► abril (9)
    • ► março (3)
    • ► janeiro (5)
  • ▼ 2010 (37)
    • ► dezembro (3)
    • ▼ novembro (8)
      • Outra vez solidão
      • Houve um tempo no qual já não sabia quem era quem
      • E mais nada
      • Pessoas sentadas no sofá sonham em assistir tevê
      • Cor de amor [?]
      • Invasão
      • Minha amiga Linda
      • Ah!, se aquele idiota ainda vivesse
    • ► outubro (5)
    • ► setembro (2)
    • ► agosto (4)
    • ► julho (4)
    • ► junho (4)
    • ► maio (2)
    • ► abril (2)
    • ► março (1)
    • ► fevereiro (2)
  • ► 2009 (5)
    • ► outubro (1)
    • ► setembro (1)
    • ► agosto (2)
    • ► abril (1)
"E, mesmo assim, desejou que fosse para sempre"
Carol Avlis

Seguidores


"Quero estar onde a imaginação alcança." Carol Avlis

Isegoria

Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Outra vez solidão

domingo, 28 de novembro de 2010

Lançou-se.
Jogou seu corpo do alto sem temer se cairia no lugar certo.
Desejara, apenas, encontrar os braços certos.
Aquele abraço quente.
Alguém que a acolhesse.
Agora, caia.
Com a velocidade de um amante em busca do seu amado.
Com a beleza de uma princesa a espera do seu príncipe.
Com a leveza da mais bela borboleta.
Anjo sem asas.
Entregara sua vida com tanta intensidade que não conseguia ver o que a esperava ao longe.
Lançou-se.
Não via através da escuridão.
Só sentia.
Tinha a certeza de que daria certo.
Anseava encontrar aqueles olhos doces quando caísse.
Avidamente procurava os rubros lábios que tanto a enlouquecia.
Ora o que tinha a perder?
Jogou-se com tanta força que o vento gelado parecia cortar-lhe o rosto, mas, mesmo assim, não se importava.
De repente encontra-se com o chão.
Surpreendeu-se ao perceber o erro.
Novamente caíra longe dos braços tão desejados.
Outra vez via-se sozinha.
Como cometera tão grande erro?
Tinha certeza de que acertara dessa vez.
Com o rosto coberto de terra , chorou.
Suas amargas lágrimas molharam a face levando consigo os sonhos.
Sentiu escorrer por entre os dedos o amor que nunca lhe pertencera.
Voaram pra longe de seu corpo as doces ilusões.
E, outra vez, a solidão fazia-lhe companhia.

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, novembro 28, 2010    

2 comentários:

Marcelo Xaion disse...

Vanny tem os temas mais supreendentes para as conversa... e ainda faz de tudo poesia.

Amei! *-*

29 de novembro de 2010 às 14:45  
Carol Avlis disse...

nhai...
não sabe como fico feliz por esse comentário.

30 de novembro de 2010 às 13:32  

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Blog Design by Gisele Jaquenod

Work under CC License.

Creative Commons License