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"Verbalizo minha dor em versos mudos"
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"E, mesmo assim, desejou que fosse para sempre"
Carol Avlis

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Isegoria

Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Outra vez solidão

domingo, 28 de novembro de 2010

Lançou-se.
Jogou seu corpo do alto sem temer se cairia no lugar certo.
Desejara, apenas, encontrar os braços certos.
Aquele abraço quente.
Alguém que a acolhesse.
Agora, caia.
Com a velocidade de um amante em busca do seu amado.
Com a beleza de uma princesa a espera do seu príncipe.
Com a leveza da mais bela borboleta.
Anjo sem asas.
Entregara sua vida com tanta intensidade que não conseguia ver o que a esperava ao longe.
Lançou-se.
Não via através da escuridão.
Só sentia.
Tinha a certeza de que daria certo.
Anseava encontrar aqueles olhos doces quando caísse.
Avidamente procurava os rubros lábios que tanto a enlouquecia.
Ora o que tinha a perder?
Jogou-se com tanta força que o vento gelado parecia cortar-lhe o rosto, mas, mesmo assim, não se importava.
De repente encontra-se com o chão.
Surpreendeu-se ao perceber o erro.
Novamente caíra longe dos braços tão desejados.
Outra vez via-se sozinha.
Como cometera tão grande erro?
Tinha certeza de que acertara dessa vez.
Com o rosto coberto de terra , chorou.
Suas amargas lágrimas molharam a face levando consigo os sonhos.
Sentiu escorrer por entre os dedos o amor que nunca lhe pertencera.
Voaram pra longe de seu corpo as doces ilusões.
E, outra vez, a solidão fazia-lhe companhia.

Rascunhado por Carol Avlis às domingo, novembro 28, 2010 2 comentários    

Houve um tempo no qual já não sabia quem era quem

sábado, 20 de novembro de 2010

Pedia para que cala-se.
Pensou ter enlouquecido.
Ás vezes acreditava saber quem [ou o que] era...
Ás vezes pensava que fossem, apenas, um.
Já não lembrava mais como se conheceram.
Já não conseguia desvincular-se do outro.
Teve sua vida dominada e sentiu, assim, que estava perdendo sua essência.
Queria que a deixasse.


Os olhos fundo denunciavam a noite mal dormida.Aquilo a atormentava.Ouvia o eco do seu erro.Sobre a mesinha de cabeceira, o celular vibrava. Não queria atendê-lo. Não podia ouvir sua voz . Mas, insanamente, necessitava vê-lo, de novo. "Alô?"  Ficou em silêncio. "Clara?Sei que é você!" Não podia falar. "Está bem! Eu só quero dizer que ... que ... que te ... que sinto muito" E a ligação termina. Como podia insistir em ignorar o fato? Os olhos agora choram. Sua ausência corroía-lhe o peito. Não conseguia deixá-lo ir. Como a atraía com tanta força? Por que não conseguia afastar-se desse pernicioso amor? Paixão que fazia perecer. "Corre!" Mandava sua razão.  Suas vidas se entrelaçaram. Fugia. Enlouquecera. Foi quando notou que já não sabia quem era quem.

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, novembro 20, 2010 0 comentários    

E mais nada

sábado, 13 de novembro de 2010

E ele esperava.
Parecia ansioso.
Ora olhava o relógio ora o celular.
Será que esperava a mais bela moça?
Ou um amigo que, há tempos, não o via?
De qualquer jeito, devia valer a pena.
Ali estava, duas horas mais tarde.
Será que não vem mais?
De certo não, pois o tempo mudou e, logo, começará a chover.
Cai o primeiro pingo.
Percebi, então, que seu rosto iluminara-se.
Agora possuía o que tanto desejara[ e esperara].

Rascunhado por Carol Avlis às sábado, novembro 13, 2010 3 comentários    

Pessoas sentadas no sofá sonham em assistir tevê

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Era um sofá, uma estante, uma janela com suas cortinas.
Meia luz, garrafas vazias, copos virados, roupas...
Corpos nus , rostos estranhos.
De repente, da cozinha, vem o cheiro de pão. Logo o café também fica pronto.
 E o eco: "Onde estou?"
Veste-se ...
Busca , na bolsa, um espelho.
Já desmaquilada , põe- se à mesa.
Come sem falar...
E o eco: " Onde estou?"
Talvez, na vida, precisa-se deixar acontecer.
Procura a chave do carro.
"Cadê?"
Volta-se , com os olhos baixos, ao ouvir o tilintar do molho, para ele.
"Minha chave!"
Sai sem olhar para trás.
E o eco: "Onde estou?"
De relance, vê àqueles olhos vazios observarem-na pela janela.
Corpos sozinhos, um doce e amargo gosto na boca ...
E o eco: "Por que não fico?"

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 11, 2010 1 comentários    

Cor de amor [?]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

- De que cor são seus olhos?
- Da cor que quiser que sejam ! ...
- Humn ... Eles tem cor de amor!
- E o amor tem cor?
- Lógico que tem! Bem ... vejamos. Minha mãe é ruiva,então nosso amor é laranjinha. Já meu pai é negro, o nosso amor é, por isso, marrom. Entendeu a lógica?
- Sim,mas ... de que cor são meus olhos?
- Cor de amor!
- Sei, sei... mas, por exemplo, o seu com a sua mãe é laranja, e o meu? De que cor seria? Azul, preto, amarelo? Qual cor? Qual?
- Se fosse para avaliar agora. Mas, seria vermelho para falar a verdade, não sei. Você parece ser uma mescla de várias cores.
- Isso é bom?
- Lógico que é. Assim, sempre teremos uma cor para ver.
- Ah!, gosto, então, da cor do amor! ...

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, novembro 09, 2010 0 comentários    

Invasão

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Surgiu de repente.
Parecia ser bom.
Trouxe-me ânimo.
Disse-me que tudo podia.
Mentira!
Invadiu meus sonhos ...
Quis roubar o que é meu e tenta viver minha vida...
Quer tomar posse do que penso e do que sinto.
Saia!
Não tens esse direito.
Não podes mudar tudo.
Tentei fugir,mas me persegue.
Busquei refúgio, mas, lá, encontrou-me.
Deixe-me em paz!
Não vou mais suportar a dor de ficar sozinha.
Culpa sua!
Agora pereço...

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 04, 2010 1 comentários    

Minha amiga Linda

Pousou em seu braço.
Ligeiramente, dirigiu-se para sua mão.
Pôs-se,então, a brincar de passar de um dedo para o outro.
Como podia ser tão encantadora?
De repente, voou.
E, para não perdê-la de vista, foi atrás.
Correu até que, ela, tornou-se várias.
Encontrara, longe, um lugar onde as flores trouxeram magia e beleza.
Onde o perfume fazia reviver as mais doces lembranças.
Prendera, então, sua atenção  numa daquelas joaninhas.
Era diferente da outra.
Tinha manchas pretas espalhadas num amarelo vivo, o qual acentuava o redondo das asas fechadas.
" Oi dona joaninha. Posso chamá-la de Linda?"
O silêncio da nova amiga respondeu inocente pergunta.
"Quer ir para casa,comigo? Minha mãe fez bolo de chocolate! "
Proposta tentadora,mas, Linda, parecia não ouvir.
Ora, "como pode alguém recusar bolo de chocolate?"
Com certeza, essa era uma amiga diferente.
Mas, mesmo assim, desejou que fosse para sempre.
[daqui pra frente é a parte que a Malú escreveu]
Talvez Linda seja alérgica que nem a Laura, que não pode comer nada.
"Você é alérgica a chocolate, Linda?"
Mas Linda só sabia andar de lá para cá.
Linda, então, começou a comer uma folhinha*.
A pequena com cheiro de jasmim.
"Alguém com um gosto assim , não se deixa estranhar pelo fato de não gostar de bolo de chocolate".


P.S.: Escrito a quatro mãos. Né,Malú!?

* A nível de curiosidade, joaninhas NÃO comem folhas. Elas comem insetinhos. Mas a Malú disse que isso acaba com a fofinhez delas, fica melhor deixar folhas.

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, novembro 04, 2010 1 comentários    

Ah!, se aquele idiota ainda vivesse

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Odeio toda essa retórica.
Agora dizem que sou querido [?]
Não perceberam que estão sendo patéticos?
Para mim, se assemelham a animais.
Sim!Parecem cavalos,cachorros,vacas...
Olha!,que linda gatinha veio me fazer um afago.
Pena que já não sinto essas pequenas mãos e que não posso retribuir tal carinho...
Lá vem àquelas galinhas,com suas vozes irritantes.
Calem-se!
Deixem-me descansar em paz.
Aliás,descanso fora o que nunca me deram.
Vermes!
Tentaram viver minha vida e, agora, atormentam até em minha morte.
Sujos!
Mentem até sobre meu corpo.
Por isso prefiro a sinceridade dos demônios que afligiram-me enquanto vivo.
Prefiro a solidão do meu túmulo, a ouvir que tens para falar.
Desejo, avidamente, que enterrem meu corpo,logo.
Que me esqueçam.
Vão!
Sumam!
Deixem-me apodrecer.
Permitam que esse idiota,ao menos, morra se precisar lembrar-se de suas mazelas...
Saiam!
Saiam!

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, novembro 02, 2010 2 comentários    

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