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"Verbalizo minha dor em versos mudos"
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"E, mesmo assim, desejou que fosse para sempre"
Carol Avlis

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"Quero estar onde a imaginação alcança." Carol Avlis

Isegoria

Busco nas palavras o sentido do eu não dito...

Ao tempo

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Os ponteiros do relógio pareciam emperrados. As horas não passavam. Via pernas caminhando com pressa. Mãos realizando seus trabalhos com agilidade. Mas o tempo... Ah! Esse rastejava.
Talvez precisasse de um momento para ele. Algo que o permitisse fazer tudo à sua maneira. Enquanto corpos se transformavam em vultos. E não enxergavam que suas vidas escorriam sem serem verdadeiramente desfrutadas.
Sábio é esse tal de tempo. Deleitava-se com cada instante, esmiuçando todas suas possibilidades. Degustava o que lhe era oferecido, de forma a distinguir e memorizar cada sabor. Os cheiros também eram percebidos. Assim como tonalidades e timbres e vibrações...
Ora, essa me parece uma maneira inteligente de se apanhar à felicidade quando ela passar.

Rascunhado por Carol Avlis às sexta-feira, outubro 11, 2013 0 comentários    

Abandono

quarta-feira, 4 de setembro de 2013


O brilho já não era mais visto em seus olhos. Perderam o viço ao vê-lo partir.Ou terá sido antes?
Há muito não sentia seu calor. Suas mãos já não a procuravam. Ao anoitecer, via seu corpo só. O vazio passou a ser sua companhia. A felicidade escorreu por entre os dedos, como de gota em gotan e em seus lábioa jaziam as palavras de amor . Um gosto amargo subia-lhe à boca. Ah! Como desejava ouvir seu susurro; a respiração ofegante durante o sono agitado; o jeito que mexia com as mãos ao contar-lhe uma história e como levantava as sobrancelhas ao relembrar os fatos. Sentia falta dos sorrisos delicados e da forma com que a vida lhe soava mais leve. Mas, agora, doia-lhe a alma. Voltava-se ao nada e revivia o erro que cometera. Sabia que não devia ter entregue todo seu ser.







Rascunhado por Carol Avlis às quarta-feira, setembro 04, 2013 0 comentários    

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Nos olhos, um brilho diferente. Ninguém parecia enxergar a maravilha que, ali, acontecia. Um grito, inaudito, ecoava em seu coração. Palavras não cabiam naquilo que anseava dizer. Decidiu, então, manter em segredo. Porém, felicidade jamais fica escondida por muito tempo, e, cantando à capela e sozinha, Sofia a deixa escapar em uma gargalhada.

Rascunhado por Carol Avlis às sexta-feira, maio 03, 2013 0 comentários    

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E, de repente,
Ria sem querer.
Intensamente o amava.
Tinha certeza que sonhara com ele.
Os seus olhos faziam-na estremecer.
Nada, agora, poderia acabar com sua felicidade.

Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, setembro 13, 2012 2 comentários    

Por um fio ...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

     Aquele corpo já não lhe apetecia mais. Não conseguia ver o mesmo brilho em seus olhos. Sua respiração, pausada, quase não era sentida. A mão gelada já denunciava o pouco de vida que lhe restava. O coração, descompassado, esquecera a antiga cadência. Vozes eram sussurradas. Já sentiam que era chegada a hora. Preocupavam-se com o que precisavam fazer. Viam, ali, sonhos se esvaindo junto daquele restinho de vida. Foi nesse instante que decidiram libertarem-no de si.
   
Pedantes!
Pensaram que podiam ser Deus. Macularam àquele corpo sem manchas. Esqueceram que, mesmo quase imperciptível, ainda havia vida. Ignoraram àquela existência e entregaram-na à morte. Cercearam-no do direito de responder por si. Agora são corpos tão sem vida quanto àquele.

Rascunhado por Carol Avlis às segunda-feira, maio 07, 2012 0 comentários    

De repente ...

terça-feira, 20 de março de 2012

                           Acreditava que jamais o encontraria.
                ConforMara-se com a ideia de que, talvez, não o teria por perto.
                        POrém, passou a enxergar a coisas de outra maneira, sobre outra perspectiva.
E, assim, pode peRceber que estava mais próximo do que imaginara.

Quando os olhos não veem, é preciso buscar no coração.   

Rascunhado por Carol Avlis às terça-feira, março 20, 2012 0 comentários    

Âmago

sexta-feira, 9 de março de 2012

Já não tinha pra onde fugir. Era como se corresse sem sair do lugar. Precisava conhecer àquilo que não lhe permitia sair dali. Saber quais as grades o prendiam. Avidamente, anseava libertar-se. Os olhos, absortos, pareciam nada enxergar. Tinha a sensação de que, seus sonhos, já não os tinha mais. De que não valia a pena buscar tudo o que, um dia, desejara. A boca já não se fazia tão eloquoente. Nada ouvia. Buscava com vontade um caminho, uma forma de distanciar-se de tal realidade. Ora, talvez fosse ele mesmo sua maior prisão.

Rascunhado por Carol Avlis às sexta-feira, março 09, 2012 0 comentários    

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