Era como se a conhecesse há tempos. Tinham os pensamentos cadenciados. Bastava estarem juntas. Apenas um olhar era o suficiente. Ora, talvez realmente já se conheciam. Ou talvez se verem fora somente consequência. Mas, independente do tempo, podia-se perceber que, ali, há algo muito intenso e verdadeiro. Com certeza, é amizade.
Para tão pouco tempo, parecia impossível tanta amizade
terça-feira, 26 de abril de 2011
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Libertar ...
domingo, 24 de abril de 2011
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Clara caminhava, leve, vestida com seu jeans surrado, camiseta branca e o velho all star azul. Thomas, andava a passos largos, elegante em seu terno de linho, cabelos penteados e sapatos engraxados. De repente, o rosto se mostra por entre os cabelos. De repente, perde-se naqueles olhos nem tão verdes. Um doce sorriso desconcerta-o. "Concentra-se!" Como podia ser tão linda? "Contas a pagar; reunião amanhã; cliente novo... Ah, que bela moça! Volta! Concentração!" De repente, estava sozinho. De novo.
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Eu não entendo porquê não entendo
E aqueles olhos fitavam-me como se eu fosse alheia a sociedade.O que será que via? Me intrigavam, seus sorrisos. Havia um certo mistério naquele balbuciar. De repente, deparei-me com um espelho. O que chamava a atenção de tantos curiosos? O que enxergavam, em mim, que não conseguia ver? Talvez fosse diferente demais dos outros. Ou seria por ser igual? Seja o que for, queria gostar do que via.
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Entregar-se e amar.
Foi assim que, nunca mais, se encontrou.
Carol Avlis
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Silenciar ...
Aqueles olhos incomodavam-na.
Fitava-o, na esperança de entendê-lo.
Não conseguia compreender o estranho brilho em seu olhar.
Via-o sempre quieto, se esgueirando, sozinho.
Talvez preferia observar, apenas.
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Marcadores: Putz, você é louco ou o quê?
Quer namorar comigo?
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Decididamente, saltou do sofá. Sentia que não mais podia esperar. Precisava falar-lhe naquela hora. Correu até sua casa e chamou-a. Surgiu, então, aquele sorriso que lhe tirava o sono, há tempos. Devagar, caminhou em direção a ele. E, antes que pudesse abrir o portão, ouviu-o gritar. Frente ao pedido, os olhos, que estavam baixos, levantaram-se e se encontraram com os dele. As palavras sumiram. As mãos não sabiam o que fazer.Ficaram sem ação. A respiração estava ofegante e o coração disparado.As faces estavam rubras. De repente, desconcertado, resolveu ir embora. Todavia nunca souberam se daria certo.
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Antes que o dia acabe.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A frieza em seus olhos, fazia estremecer.
Buscava àquela doçura que conhecera.
Desejava àquela ingenuidade, de novo.
Sentia-se dependente daqueles braços.
Mas ... onde estava seu calor?
As mãos, gélidas, percorriam seu corpo.
Sem amor, entregaram-se à rotina.
Perderam, com o tempo, o ardor de estarem juntos.
Tornaram-se padecentes dessa perniciosa solidão.
Onde estavam aqueles amantes?
As bocas não se reconheciam mais.
Os corações estavam disritmados.
Eu te amo já não fazia sentido.
A isso, chamaram de amor.
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