post inutil...
o problema é que as palavras sumiram da cabeça e do coração...
cmo se nunca tivessem existido...
tenho medo de não mais escrever..
aaaaaaaaaaahhhhhh
não!isso não!
já não escrevo bem e agora não isso...
gosto de escrever,mesmo que inutil e inconsistente...
mesmo que idiota e infatil...
mesmo que ninguém goste...
eu gosto e isso é o que me interessa. ¬¬'
Ain... desabafo?
domingo, 30 de maio de 2010
Rascunhado por Carol Avlis às domingo, maio 30, 2010 2 comentários
15º andar
quinta-feira, 20 de maio de 2010
As mãos quentes atravessavam o leve tecido do vestidinho de verão.
Os lábios se tocavam com ardor.
Os espelhos davam um ar de luxúria ao momento.
Voluptuosos, sentiam-se queimar, ansiavam ter o corpo do outro, não pensavam em outra coisa que não fosse mo corpo do outro.
Olhares pareciam revelar o que sentiam, as vozes embargadas sussurravam de prazer.
Sorrisos, com ar malicioso, demonstravam satisfação.
As mãos começaram, então, a tocar onde, antes, nunca havia sido tocado.
O sentimento de culpa logo era trocado pelo insano desejo que queimavam a alma e inundava o corpo.
Estavam cada vez mais perto, como se aspirassem ser apenas um.
Os lábios cada vez mais rubros, ainda buscavam o outro.
Os cheiros aguçavam os sentidos e davam mais prazer àqueles que pareciam obliterar-se do mundo, entregando-se ao momento, ao insano, ao outro...
Ávidos, foram, delicada e vulgarmente, despindo-se.
Parecia que o lugar o qual se encontravam pouco os preocupava.
Levemente tocou-a, beijando-a intensamente, e fê-la sentir um prazer incomensurável.
Os olhares encontravam-se por segundos, fazendo-os perderem-se naqueles olhos.
A respiração ofegante fazia o coração disparar.
Inspiravam e expiravam de maneira cadenciada.
Libidinosos, apoderavam-se febrilmente do outro.
Levianamente, entregavam-se ao capitoso encanto do momento, o qual parecia ser a chave de todo pecado, do desejo contido, do que era instintivo, do que era carnal...
Estavam tão unidos e envolvidos que não notaram que a hora avançara.
Seduzidos, amavam-se com fulgor, com intensidade.
Com um ar de satisfação e com os olhos cheios de brilho, pararam de frente ao outro e admiraram-se com ternura e carinho.
Vestiram-se, então, de forma preguiçosa.
Extasiados, abraçaram-se e saíram do elevador.
Rascunhado por Carol Avlis às quinta-feira, maio 20, 2010 1 comentários